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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos, com colaboração de Marcos Vinicius

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 24 de julho de 2025 às 6:30 h • Atualizada em 25/07/2025 às 9:51 | Autor:

O tarifaço atinge o café? É claro que sim, mas os produtores nem tchum

Confira a coluna desta quinta-feira

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João Lopes: ‘A procura só cresce e o clima trava a produção’
João Lopes: ‘A procura só cresce e o clima trava a produção’ -

Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP) aponta que o tarifaço de Trump atingiria em cheio setores como o de suco de laranja, frutas, pecuária e café, mas há opções de ajuste.

É o caso do café. Perturba sim, mas com um detalhe: se os EUA não quiserem comprar, o que não vai faltar é quem queira. A demanda mundial só cresce e a produção só cai, por conta das condições climáticas.

Quem garante isso é o presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia, João Lopes Araújo.

– A produção mundial ano passado foi de 173 milhões de sacas, o consumo foi de 172 milhões, e em países como China, Indonésia e Índia, só cresce.

Cafezinho –Diz João que para se ter uma ideia até pouco tempo atrás a China consumia 300 mil sacas, hoje são 15 milhões (cada saca tem 60 quilos).

– Na China agora é comum cafeterias. E mais: nenhum país pode expandir suas produções por falta de espaço e clima, e no Brasil a produção está caindo por causa do clima. É incrível que esse tal de tarifaço chegue justamente num momento desse.

A Bahia, por exemplo, já teve 102 municípios produtores, hoje só tem 46 e segundo João, pode ser que em breve caia para 40.

– O semiárido não tem água no subsolo e nem rios e barragens. E também não tem chovido como sempre.

Noutras palavras, pelo café, nem tchum para Trump.

Forrozeiros se animam com a esperança da sanfona não parar

Os sanfoneiros baianos, que tanto lutaram para ver a Lei da Zabumba, que obriga a aplicação de 60% do dinheiro junino com o forró raiz, fizeram um vídeo e mandaram para Jerônimo pedindo socorro. O melhor: o próprio Jerônimo respondeu:

– Estou me comprometendo com vocês, forrozeiros da Bahia: vamos construir uma gira de trabalho que vá além do São João.

Ele explica que a ideia é criar uma programação permanente, com apoio de editais, que mantenha viva a tradição do forró.

Sandro Nazireu Sanfoneiro adorou a ideia:

– Enxergo isso com excelentes olhos. A sanfona é um instrumento que marca a nossa vida, a nossa cultura. A sanfona transita por diversos gêneros musicais, como o gospel, o jazz, a Bossa Nova, e impera no forró. É um incentivo às novas gerações.

E Honorato entra em luto

A entrega da Medalha do Mérito Ruy Barbosa no Tribunal de Contas do Estado ao conselheiro Antonio Honorato, que se aposenta sábado, marcada para hoje às 9h30, teve que ser adiada para o dia 8 de agosto.

Motivo: a mãe dele, D. Altair de Castro, faleceu ontem. Servidores do TCE, da casa e terceirizados externaram suas condolências a Honorato, figura de fácil conversa com todos.

São Francisco do Conde só vê o patrimônio tombar

Não bastasse o Convento de Santo Antônio, uma joia histórica, há anos pedindo socorro, agora entrou também na lista maldita a Igreja Matriz de São Gonçalo. A defesa civil interditou a edificação, datada do século XVII, pelo risco de desabamento do forro e do telhado.

Segundo o frei Marcelo Freitas, pároco lá, o orçamento está em R$ 350 mil. O pior: a única expectativa de dinheiro é o bingo que a comunidade fará domingo. O jornalista Átila Santana, do Comitê Salve o Convento, diz que ainda bem que o IPAC iniciou e não concluiu o tombamento.

– Aqui tudo que se tomba, se perde. Temos vários prédios perdidos. E o Convento só está andando porque não dormimos no ponto.

REGISTROS

Mudança no CCS 1

O Centro de Convenções de Salvador, administrado pela multi francesa GL Events, está sob nova direção. O executivo baiano Cláudio Najar assume a diretoria geral no lugar de Ludovic Moullin, que vai liderar a entrada da GL no Marrocos.

Mudança no CCS 2

Nos cinco anos em que comandou o CCS, Moullin realizou mais de 450 eventos, o que gerou um retorno econômico para Salvador estimado em mais de R$ 1 bilhão. Najar diz que vai brigar para fortalecer o legado dele.

Saúde e tragédias

As tragédias decorrentes das mudanças climáticas, pauta da COP 30, que acontece no Brasil em novembro, colocam no topo do caso. É por isso que em 7 e 8 de agosto acontece em Salvador o Seminário Internacional Resiliência das edificações para a Saúde, no Mercure Rio Vermelho, iniciativa da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar.

Raimundo Tourinho

Filho do ex-prefeito de Feira de Santana José Falcão da Silva, o Zé Festinha, Raimundo Tourinho, o Mundinho, bota alegria na Princesa do Sertão. Ele está entre os homenageados nos 100 anos da Sesab, sábado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador. Ele é reconhecido de cabo a rabo.

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