Olívia fora da briga pelo TCM
Confira os bastidores do mundo político
E já que o PCdoB vai ter que decidir entre o deputado federal Daniel Almeida e o estadual Fabrício Falcão quem será o nome do partido a disputar a vaga de Fernando Vita no TCM, a deputada Olívia Santana, também do partido, pulou fora quando foi abordada sobre as tendências internas:
— Eu não vou me meter nisso não. Tô fora.
Ou seja, o furdunço em torno da vaga é grande.
Marketing baiano na Argentina, com Hugo Rabelo e Chico Kértesz
Nas eleições de 1986, Waldir Pires impôs ao senador Josaphat Marinho, candidato de ACM, uma histriônica derrota. Em 1990, ACM tomou as rédeas de volta. A fama de Malvadeza pesava, Fernando Barros, o publicitário, acionou Gerônimo, o cantor, e produziu o belíssimo jingle A... A... ACM, meu amor.
Em três derrotas nas eleições presidenciais, Lula era uma metralhadora giratória, tal o PSOL, à esquerda, hoje, e os bolsonaristas à direita. Em 2000, o também baiano Duda Mendonça entrou em cena e virou o jogo, nasceu o Lulinha paz e amor.
Esses dois episódios são marcantes para alavancar o marketing político e colocar a Bahia uma referência internacional no ramo, tendo como estrelas Geraldo Walter, Fernando Barros, Nizan Guanaes, Duda Mendonça e João Santana, o Patinhas.
O desafio No ano passado, o também baiano Sidônio Palmeira pilotou a vitoriosa campanha de Lula e, ao que tudo indica, já produz novas crias com tentáculos internacionais.
Na Argentina, que vai ao segundo turno das eleições presidenciais dia 19, estão dois arautos da nova geração de marqueteiros baianos, Hugo Rabelo, sócio de Sidônio na Leiaute, e Chico Kertész, filho de Mário Kertész, ex-prefeito de Salvador e radialista, em favor de Sérgio Massa contra o ultradireitista Javier Milei.
Massa é o ministro da Economia de um país com 140% de inflação, mas se beneficia dos disparates de Milei, que defende coisas tipo venda de órgãos humanos e armar a população. Na última pesquisa Atlas Intel deu 52% Milei contra 48% de Massa. O desafio de Hugo e Chico é virar o jogo. Eles acham que dá.
Esperando o toré do índio
Pergunta ao deputado Matheus Ferreira (MDB), filho do vice-governador Geraldo Júnior, que disputa a indicação como candidato a prefeito de Salvador com as bençãos de Lula e Jerônimo: vai dar Geraldo na cabeça?
— Acredito que sim, mas tudo vai depender do governador Jerônimo.
Em suma, encaixa em tudo que dizem nos bastidores, resta saber como o índio
(Jerônimo) vai dançar o toré.
BR-324 quase como o ferry
Na manhã do Dia de Finados quem pegou a BR-324 na direção de Feira de Santana passou tão maus bocados como quem estava na fila do ferry. Nas cercanias do pedágio de Amélia Rodrigues o engarrafamento batia mais de 10 km com espera de duas horas.
Zé Antunes, empresário em Salvador que queria chegar a Feira, profetizou:
— A Voepass vai encerrar o voo Salvador-Feira em dezembro, mas logo vai voltar.
Projeto do Vale do Iuiú, a outra boa aposta baiana
O mix de apostas das lideranças empresariais e políticas, que pretende repaginar o mapa da economia baiana, já tem o Cimatec do Sertão na região do sisal e o Canal do Sertão no norte baiano, pode incluir com toda tranquilidade a irrigação do Vale do Iuiú no sudoeste baiano.
Quem diz isso é o deputado estadual Felipe Duarte (PP), que é de Guanambi e acompanha desde menino quando Nilo Coelho, ex-governador e hoje prefeito, já defendia o projeto, anunciado este ano pelo Ministério da Agricultura e Jerônimo.
— É a redenção da região. São 50 mil hectares irrigáveis, isso quer dizer emprego.
A ideia é captar água no São Francisco, em Malhada, e espalhar. Uma bomba do bem.