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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 20 de agosto de 2024 às 1:00 h | Autor:

Palmas para Sílvio Santos que ele merece. Foi de camelô a imperador

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

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Imagem ilustrativa da imagem Palmas para Sílvio Santos que ele merece. Foi de camelô a imperador
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A vida é assim, tem gente que quando morre fica maior do que o senso comum imagina na convivência. E Silvio Santos é um deles. No fim de semana, ocupou grande parte do tempo em todas as grandes redes de tevê. E por motivo justo.

Para se ter ideia do significado dele, convém evocar um breve histórico da comunicação. Lá nos tempos das cavernas começou com um pra um (um fala com o outro), que evoluiu para o pombo correio, o telegrama, o telefone, o celular e enfim, as redes.

No modelo um para todos, aquele em que um escreve ou fala para todos lerem ou verem e ouvirem, que vem desde antes dos tempos que o índio soltava seus sinais de fumaça, a era da televisão no Brasil é nova, tem 70 anos, começou lá em 1950. Pois a tevê já perde espaço para o modelo atual, a sociedade em rede, o todos para todos, e Sílvio Santos imperou nessa era.

Trajetória — Claro que ele, só pela trajetória, já é um caso à parte. Começou como camelô, entrou para a tevê em 1960, quando esta ainda engatinhava, lá ficou 63 anos e acabou dono de uma grande rede, com um detalhe, o tempo inteiro no ar, até morrer aos 93 anos.

Ele também serve como exemplo cabal de uma das grandes demagogias da legislação brasileira, a proibição dos jogos. Viveu a vida inteira vendendo o Baú da Felicidade.

Contam que quando ele chegou no céu lá estavam Chico Anysio, Hebe Camargo e Jô Soares cantando Silvio Santos vem aí. E Dercy Gonçalves lá de trás gritou:

— Você demorou demais, cara!

Colaborou: Marcos Vinicius

E eis que Alexandre de Moraes sacode a Península de Maraú

E o ministro Alexandre Moraes, do STF, estragou a alegria do médico Isravan Barcelos, candidato a prefeito de Maraú, na região do cacau, o lugar da Península do mesmo nome, um dos grandes points turísticos baianos.

O Dr. Ravan (PSD), como é chamado, já foi prefeito de Ibirapitanga e por conta do passado lá ficou inelegível por condenação do TCU até 2028.

No próprio TCU, ele conseguiu um efeito suspensivo via ministro Aroldo Cedraz, com o qual registrou a candidatura. Ontem, Alexandre Moraes, no STF, derrubou a decisão.

Os advogados que atuaram na derrubada da decisão de Cedraz são Alcides Bulhões, Jamile Monteiro e Pedro Santana.

Lá em Maraú, Ravan era o principal adversário do prefeito Manassés Souza (Avante), Mas Rogério Lemos (PCdoB) e Cida Félix (PSOL) também estão na briga.

Fernanda cai fora em Uruçuca

Candidata a prefeita de Uruçuca, na região cacaueira, pelo PT já oficialmente registrada, a engenheira Fernanda Silva desistiu da disputa para apoiar Davi Farias (Avante).

Ele vai encarar sozinho a vereadora Magnólia Barreto (UB), que é apoiada pelo prefeito Moacir Leite (UB), que em 2022 foi um dos grandes arautos da campanha de ACM Neto na região. Lá, a disputa está entre as mais trincadas de 2024.

Eslane encara a difícil luta contra as desigualdades

Candidata a vereadora em Salvador nas eleições de 2020, Eslane Paixão, a candidata a prefeita de Salvador pelo Unidade Popular (UP), teve 371 votos. Em 2022, se candidatou a deputada federal e teve 3.343 votos. Segundo ela, para um partido que não tem tempo de rádio, tevê e nem Fundo Partidário, é um avanço e tanto.

— A luta contra as desigualdades também está na política, com nós, mulheres e negros, sempre em larga desvantagem.

Ela destaca que 55% da população de Salvador é de mulheres e 80% de negros. Além de tudo, pessoalmente é pobre, na declaração de bens tem apenas uma casa do Minha Casa Minha Vida, mas tem uma convicção: ‘A opção é lutar’.

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