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Levi Vasconcelos

Por [email protected] | Foto: lza Fiúza | ABr

ACERVO DA COLUNA
Publicado Friday, 21 de September de 2018 às 13:02 h | Autor:

Questionar pesquisas é rotina; E o Ibope entra na dança também

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Denivaldo Fernandes diz que questionar pesquisas é uma coisa normal
Denivaldo Fernandes diz que questionar pesquisas é uma coisa normal -

Estatístico de formação, especialista em marketing político e também em estatística aplicada, Denivaldo Fernandes, hoje conselheiro do Conselho Regional de Estatística (da Bahia ao Rio Grande do Norte), diz que questionar pesquisas é uma coisa normal, inclusive de grandes institutos:

– Eu mesmo já questionei o Ibope três vezes.

E no que deu? Em nada. Denivaldo diz que, em casos de identificação dos erros, encaminhou para a Justiça, e o Ibope entrou no STF, lá por Brasília, e os casos morreram aí.

Manipulação

Denivaldo diz que a manipulação é possível, sim. Cita que, no caso de uma auditagem, a primeira coisa a fazer é cruzar os dados do banco de dados com o formulário ou o tablet das entrevistas, para ver se os números conferem. Se sim, ainda há duas outras possibilidades de manipulação.

– Por exemplo, todo mundo sabe que Lula é mais forte no Nordeste e aumenta-se a carga de entrevistas nessa área. Ou também por segmento. Bolsonaro, por exemplo, sabe-se que ele enfrenta resistência das mulheres e entrevista-se mais mulheres. Isso pode ser intencional ou não.

A Bahia tem em média 10 institutos ativos, uns 50 informais (agências de publicidade, construtoras e afins), sem falar nos que só aparecem de quatro em quatro anos. Os pequenos, segundo Denivaldo, têm o mau hábito de copiar os desenhos das amostras dos grandes:

– E aí, se tem um erro lá, erra-se em efeito cascata.

Manipulação

Denivaldo diz que a manipulação é possível, sim. Cita que, no caso de uma auditagem, a primeira coisa a fazer é cruzar os dados do banco de dados com o formulário ou o tablet das entrevistas, para ver se os números conferem. Se sim, ainda há duas outras possibilidades de manipulação.

– Por exemplo, todo mundo sabe que Lula é mais forte no Nordeste e aumenta-se a carga de entrevistas nessa área. Ou também por segmento. Bolsonaro, por exemplo, sabe-se que ele enfrenta resistência das mulheres e entrevista-se mais mulheres. Isso pode ser intencional ou não.

A Bahia tem em média 10 institutos ativos, uns 50 informais (agências de publicidade, construtoras e afins), sem falar nos que só aparecem de quatro em quatro anos. Os pequenos, segundo Denivaldo, têm o mau hábito de copiar os desenhos das amostras dos grandes:

– E aí, se tem um erro lá, erra-se em efeito cascata.

Leo e Pablo, entre amigos

Como diriam os colunistas das antigas, não chamem para a mesma mesa Leo Prates (DEM), presidente da Câmara de Salvador e candidato a deputado estadual, e o deputado estadual Pablo Barroso, candidato à reeleição, ambos amigos próximos de ACM Neto.

O pomo da discórdia é o vereador Geraldo Júnior, que queria ficar com Leo, mas acabou indo para Pablo a pedido de Neto.

É fogo entre amigos.

O detalhe que agradou a todos

Um detalhe da pesquisa do Ibope provocou dupla empolgação, a depender de quem interpreta: 24% dos eleitores que declararam intenção de votar em Rui Costa preferem Irmão Lázaro para o Senado, em vez de Ângelo Coronel, que tem entre os ruisistas 21%.

O pessoal de Lázaro gostou disso, por achar que é um dado positivo.

O de Coronel também. Acha que isso significa espaço para crescer.

Juceb 100% digital libera tudo rápido até para gringo

Antônio Carlos Tramm, presidente da Junta Comercial da Bahia (Juceb), está festejando: a instituição está operando 100% digital.

Isso quer dizer, segundo ele, que os chineses, por exemplo, interessados em abrir ou registrar empresas para operar na Bahia, não precisam mais pegar um voo de Xangai, passar por São Paulo, para chegar a Salvador. Agora, se faz tudo pela internet e rápido:

– Antes demorávamos uma média de oito a dez dias para liberar um processo, agora isso é feito em 30 ou 40 minutos.

Ele diz ter grande alegria pela substancial queda de pedidos para falar com ele, antes uma média de 17 por dia:

– Agora é mais visita de cortesia.

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