Rei Momo pede doação de sangue: ‘É bom usar a alegria para o bem’
Nery garante que vai entrar firme na campanha pela doação de sangue
![Alan Nery, Rei Momo pela terceira vez em Salvador](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/724x500/Artigo-Destaque_01219639_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01219639_00.jpg%3Fxid%3D5712713%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1731665602&xid=5712713)
Alan Nery, que pela terceira vez impera na folia de Salvador como Rei Momo, diz que vai cumprir uma das agendas mais prazeirosas do seu reinado, vai entrar firme na campanha pela doação de sangue.
Hoje (10h), capitaneado pela Federação das Entidades Carnavalescas e Culturais da Bahia, ele vai estar no Hemoba para dar entrevista coletiva sobre mais uma edição da Campanha Rei Momo Solidário. Mas antecipa:
— Para mim é uma enorme satisfação usar um momento de alegria para fazer o bem. Me sinto gratificado. No ano passado eu tive um irmão que precisou de doação de sangue. Ele morreu, mas não por isso.
Ajuda pouca —Coisas do Carnaval, como se por aqui ele estivesse trafegando na contramão. Rei Momo vem da mitologia grega e significava brincadeiras e sarcasmo, nas versões carnavalescas, adotadas a partir da década de 1930, também. E segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, momo é sinônimo de comediante e zombaria.
Mas em Salvador o concurso tocado por Reginaldo Carnaval, do Fantoches da Euterpe, segundo o radialista Dick Jones, que acompanha a história de perto, infelizmente não tem muito apoio oficial. Alan Nery, por exemplo, é de Lauro de Freitas. Deveria ter hotel em Salvador ou um carro à disposição para ir e voltar, mas é quem se vira.
Ou pior, o apoio oscila entre quase nada e nenhum. É por isso que este ano não haverá os dois guardiães, substitutos eventuais de Momo na intensa agenda da folia. Mas até que isso se resolva, ‘a alegria não pode parar’, diz Dick, com a doação de sangue inclusa.
No TCM vão sobrar mais duas vagas este ano. No TCE, nada
O número mínimo de votos para quem quer se inscrever para disputar vagas em tribunais de contas é 13, Aline Peixoto teve 34, e pode crescer mais um pouco porque alguns deputados votaram no papel, o que exige reconhecimento formal, principalmente para os mais novos, e Tom Araújo teve 14.
As acomodações na banda governista, que tinha como candidatos os deputados Fabrício Falcão (PCdoB) e Roberto Carlos (PV) incluiu expectativas futuras.
Este ano, por exemplo, vão sobrar mais duas vagas no próprio TCM. Em março, José Alfredo completa 75 anos e se aposenta. A vaga dele será dos auditores, mas em 22 dezembro Fernando Vita também faz 75 anos e se aposenta. No caso aí, a vaga volta a ser da Assembleia e dizem que Fabrício negociou o apoio: o próximo seria ele.
Angelo, olho nos chineses
O deputado Angelo Almeida (PSB) assumiu finalmente a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o setor do governo de Jerônimo que vai dialogar com o empresariado. Antes, fez questão de instalar na Alba a Frente Parlamentar Brasil-China dizendo que as oportunidades de negócios são muitas.
Mas em Feira, terra dele, se diz que o foco tem duplo sentido. No comércio feirense a presença chinesa é fortíssima.
Em Trancoso, a polêmica entre justiça e 2 cabanas
Tida como ‘a queridinha dos famosos’, a Vila de Trancoso, em Porto Seguro, viveu intenso tititi no fim de semana. Quinta, a justiça mandou fechar na badaladíssima Praia dos Nativos, onde ficam as casas de famosos como Elba Ramalho e Bruna Lombardi, as cabanas Auê e Zé Barbudo Lounge Beach Trancoso alegando irregularidades, sem explicar quais.
O detalhe é que as barracas são da família de Zé Barbudo, o precursor, nativo já falecido, mas instaladas na área há mais de 30 anos.
Curioso é que a justiça abriu a possibilidade de rever a decisão em 15 dias. Até lá, o Carnaval já passou, daí a suspeita de que alguém ludibriou a justiça para eliminar a concorrência.