Segundo Leo Prates, Elmar está firme e forte na briga pela Câmara
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
E será que Elmar Nascimento (UB) e Antonio Brito (PSD), quando selaram pacto de união, deram um abraço de afogados? Elmar há mais de um ano se coloca como candidato a sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, abençoado pelo próprio, e de repente não é mais assim.
E Brito vinha se colocando, mas só contava mesmo com o apoio determinado do presidente do partido, Gilberto Kassab, que recusou dar apoio a Marcos Pereira (SP), presidente nacional do Republicanos, que por sua vez saiu e lançou Hugo Motta (PB), que teria virado o queridinho de Lira.
Mas segundo o deputado baiano Leo Prates (PDT), subidas e descidas num jogo em que se disputa um mandato como o de presidente da Câmara são normais.
No jogo —Ele observa que o jogo ainda está em andamento, com Elmar firme:
— Se Elmar tiver dois votos, um é o dele e o outro é o meu, tô com ele. Mas o fato objetivo é que Elmar continua candidato competitivo. E além disso Arthur Lira ainda não disse quem vai apoiar.
Nos bastidores, se diz que o suposto afastamento de Lira é por conta da rejeição de alguns segmentos do PT puxados por baianos, adversários dele cá.
Certo é que Lula, com o discurso de que não vai se envolver, já recebeu Hugo e promete receber Elmar e Brito. Também é certo que os dois baianos antes surfavam como se a disputa estivesse afunilada entre os dois e agora os dois se fundiram. Leo acha que é avanço.
Colaborou: Marcos Vinicius
Lupi passou na Bahia, mas foi esquecido por Jerônimo e cia
Ministro da Previdência Social do Governo Lula, e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi esteve na Bahia semana passada. Foi a Morro do Chapéu prestigiar a prefeita Juliana Araújo (PDT), candidata à reeleição, jantou quinta à noite com Bruno Reis, em Salvador, e na sexta inaugurou novo serviço do INSS no SAC.
Mas a visita do ministro teve outro detalhe notável. Jerônimo não apareceu no SAC e nem nenhum secretário do governo.
O caso foi interpretado por alguns como um sinal de que a ala governista na Bahia tem o PDT na conta de partido de oposição. E também que fica difícil para o presidente estadual da legenda, o deputado federal Félix Mendonça Jr., cogitar outra alternativa que não ficar com ACM Neto em 2026, como ele falou depois que o UB tirou do partido Débora Régis, candidata a prefeita em Lauro de Freitas.
Em legítima defesa do bolso
A decisão dos deputados estaduais de fazerem sessões online até 7 outubro teve como justificativa a campanha eleitoral, mas Adilson Silva, que em 2022 disputou um mandato de deputado federal pelo PP, diz que a compreensão da decisão é mais abrangente:
— É por causa da campanha, sim. Mas por outro detalhe. Aqui na Alba eles ficam muito expostos ao assédio de gente pedindo dinheiro.
Se Ronaldo vencer, Pablo diz que optará por ser vice
Dos cinco deputados estaduais candidatos este ano, Cláudia Oliveira (PSD) em Porto Seguro, Raimundinho da JR (PL) em Dias D’Ávila, Eures Ribeiro (PSD) em Bom Jesus da Lapa, Pancadinha (SD) em Itabuna, e Pablo Roberto (PSDB), os quatro primeiros querem se eleger prefeitos, mas Pablo é o vice de Zé Ronaldo (UB) em Feira de Santana.
Pergunta a Pablo: e se Ronaldo vencer você vai largar o mandato de deputado para ser vice, ou permanece deputado?
— Serei vice. E quem vem para minha vaga na Alba é Paulo Câmara.
Ele diz que aceitou ser vice após pesquisas indicarem que a maioria dos eleitores dele iriam para Zé Ronaldo.