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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 08 de agosto de 2023 às 5:00 h | Autor:

Será que Romeu Zema prega o apartheid brasileiro? Fica parecendo

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta terça-feira

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) -

Os colonizadores portugueses trouxeram e incrustraram entre nós um sentimento perverso, o de que índio e preto é sub-gente. Os índios, ou os povos originários, os que aqui estavam quando chegaram, eles tentaram escravizar, não colou. Foram na África e importaram os negros para tratá-los como bichos.

Nas eleições do ano passado, em 48 das 143 urnas indígenas do país Lula teve 100% dos votos e, algo intrigante, os bolsonaristas não reclamaram de fraude. Quando o genocídio contra os yanomamis foi escancarado se viu por que. Eles eram vítimas de um abandono deliberado.

Se a sublimação da boa governança é a construção de uma sociedade em que todos vivam em paz e harmonia, óbvio que esse tipo de política é a contramão.

extrema direita —A fala do governador Romeu Zema, de Minas Gerais, sugerindo que os estados do sul e sudeste, os mais ricos, assumam o protagonismo das decisões do país por conta da sua melhor condição econômica apontando uma linha de pensamento similar ao do colonizador não é mera coincidência.

Por muito tempo o Nordeste era tido como o grande fornecedor de mão de obra escrava para o sul. Zema se irrita com os investimentos no Nordeste. Até Lula assumir a Bahia tinha uma universidade federal, a UFBA. Minas tinha nove. Hoje a Bahia tem cinco, eles 13. O ideal, para ele, seria que os mineiros ficassem com as 13 e nós com uma. Isso o incomoda a ponto dele sugerir uma espécie de apartheid brasileiro. Não parece?

Um concurso na berlinda

Tem tensões, e preocupações, entre os servidores da Câmara de Camaçari. O Ministério Público recomendou ao presidente da Casa, Flávio Mattos (UB), a anulação do concurso realizado pelo antecessor, Júnior Borges, que entre cinco mil candidatos selecionou 50 ganhando salários entre R$ 1,5 mil e R$ 6 mil.

O medo dos aprovados é que a anulação é possível. O próprio Flávio forneceu documentos atestando irregularidades.

Regina Testa, a que foi a Roma e não viu o Papa

A jornalista Regina Testa desembarca em Salvador depois de amanhã após um périplo de 40 dias pela Europa, dos quais 17 dias pela Itália, incluindo Roma. Mas volta com a sensação de algo faltando, não viu o Papa lá no Vaticano. Bolou uma estratégia. O Papa estava de visita marcada para Portugal e o roteiro incluía Cascais, onde ficaria uns dias com o filho, Ian, que trabalha lá como professor de surfe.

Deu errado, quando ela chegou a Cascais o Papa já tinha passado. Sem problema. Ligou o despertador do celular para acordar cedo domingo e ir a Lisboa, onde estaria celebrando missa. O despertador não despertou:

— Não desisto. Vai ter próxima viagem e o Papa com certeza estará lá.

Roberto Carlos também quer a vaga do TCM. E está confiante

No texto que publicamos domingo sobre os pretendentes à vaga de Fernando Vita no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), uma falha. Citamos o ex-deputado Marcelo Nilo e os deputados Daniel Almeida (federal) e Fabrício Falcão (estadual), ambos do PCdoB, mas faltou um, o deputado estadual Roberto Carlos (PV).

Aos 57 anos, três vezes vereador em Juazeiro e no sexto mandato de deputado estadual (hoje é o decano da casa), também pai do vereador em Salvador Randerson Leal (PDT), que assumiu a vaga deixada por Henrique Carballal, hoje presidente da CBPM, ele diz que já conversou com Jerônimo sobre o assunto:

— Sempre estive do lado das forças que hoje governam a Bahia. Gostaria que Jerônimo convencesse os outros deputados a votarem em mim. Espero que me promovam. Eu mereço.

REGISTROS

Na BR-324 1

A chiada geral dos deputados sobre as condições da BR-324 são pertinentes. Buracos ponteiam ao longo de toda a pista, mais do pedágio de Candeias até o entroncamento da BR-101. Dizem que passar é como estar numa turbulência de avião. Ou estar em cima de um trio na Barra em pleno carnaval.


Na BR-324 2

Aliás, a BR-324, a única saída de Salvador rumo ao continente, tem um fluxo de veículos que só faz crescer. Em 2013, dez anos atrás, a frota baiana (todos os veículos) era de 2 milhões e 800 mil, hoje tem 2 milhões a mais. Os engarrafamentos são constantes ao longo da via, na chegada de Salvador, sagrados.


A vez da Fligê

Semana que vem, de quarta a domingo, Mucugê, na Chapada, realiza mais uma edição da sua Feira Literária, a Fligê+. No mix de artistas que adorna os eventos literários estão Chico Cesar, Pau de Arara, Ana Barroso e Lazzo Matumbi.
Jazz ameaçadoJá o Festival de Jazz do Vale do Capão, outra atração da Chapada, idealizado por Rowney Scott em 2010, está ameaçado. Em 2020 vítima da pandemia, em 2021 foi boicotado por Bolsonaro, agora está sem apoio.

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