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COLUNA

Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 15 de fevereiro de 2020 às 6:01 h | Autor:

Sobre Rui Costa e ACM Neto com a troca de amabilidades

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Rui Costa, governador do estado, e ACM Neto, prefeito de Salvador | Foto: Felipe Iruatã l Ag. A TARDE e Uendel Galter l Ag. A TARDE
Rui Costa, governador do estado, e ACM Neto, prefeito de Salvador | Foto: Felipe Iruatã l Ag. A TARDE e Uendel Galter l Ag. A TARDE -

Pergunta a leitora Nerildes Alves, da Graça: essa troca de amabilidades entre Rui Costa e ACM Neto não fede a mais falsidade dos políticos?

Do nosso ponto de vista, Nerildes, é o inverso. Ao invés de feder, cheira bem. Quando vemos políticos colocarem os interesses públicos acima de quaisquer outros, atingimos a sublimação pretendida. E é isso que os dois fizeram na inauguração do Caps de Armação em dezembro e no posto lá de Cajazeiras ontem.

A lamentar: tais práticas deveriam ser a regra, mas são exceção, infelizmente.

Evolução — Aliás, os soteropolitanos, nativos e adotivos, dentro de algum tempo vão sentir muitas saudades desse tempo de Rui e Neto (sem xeretagem).

Com as ressalvas de que os critérios para se aferir um governante não são os mesmos que o Vaticano usa para canonizar, os índices de acertos dos dois colocam ambos como bem avaliados em Salvador.

Ele se dão bem quando convergem nas intenções, mesmo com cada qual para o seu lado, como nas obras de mobilidade (avenidas, metrô etc.) e nas encostas, e até mesmo quando divergem, como no Centro de Convenções, que Rui deixou a brecha e Neto surfou. Se fazem obras em conjunto, ótimo. Salvador agradece.

Óbvio que eles são adversários políticos de proa no jogo político baiano. E vez em quando se beliscam. Normal. Quem quiser santo o endereço é no Largo de Roma.

Isidório flerta com Vivaldo

Vivaldo Amaral, criminalista renomado (atuou no caso da médica Kátia Vargas), vem sendo citado como provável vice do Sargento Isidório no Avante.

Mais: se depender de Isidório, ele já está lá:

– Agregaria muito para minha chapa, pelo respeito que ele desfruta na sociedade soteropolitana.

Isidório diz que é fundamental para o projeto dele que o vice passe credibilidade:

– Vou ganhar. Já viu, né?

Da homofobia para a folia

Famoso por suas posições homofóbicas, o vereador Edvaldo Lima (PP), de Feira de Santana, protocolou esta semana no Ministério Público uma ação pedindo o cancelamento do carnaval na Bahia, por causa da ameaça do coronavírus.

Ele diz que ‘é melhor prevenir do que remediar’. Não diz, mas sabe que é muito difícil obter sucesso, mas nem por isso deve se dar por derrotado. Nas redes em Feira, só dá ele.

Lídice, de boa com ACM Neto

Quem também anda de boa com ACM Neto é a deputada federal Lídice da Mata (PSB), que nos seus tempos de prefeita teve tratamento totalmente oposto da parte de ACM, o velho, do que o dela hoje com o neto.

Eles se respeitam e até trocam gentilezas. Ontem a história se repetiu em Cajazeiras. Lídice e ACM se mostraram bem entrosados, e o que se viu foram muitos risos nas conversas entre os dois. Como a vida muda, não é mesmo?...

José Manuel, o garoto que virou orgulho em Tucano

José Manuel, 16 anos, órfão de pai, nascido no Cruzeiro, um bairro pobre de Tucano, tinha tudo para dar errado na vida. Viu primos e amigos perderem a vida na guerra do tráfico, era o pior aluno da Escola Zélia de Brito, chegou a ser acompanhado pelo Conselho Tutelar por conta do sumiço de um celular, mas deu a volta por cima com o jiu-jitsu: nove vezes campeão baiano, bicampeão brasileiro e recentemente conquistou o vice-campeonato europeu.

O sansei Luciano Teles, que o acolheu num projeto de esportes há três anos, se diz regozijado:

– Um menino numa condição social precaríssima virou símbolo de superação, um orgulho para Tucano e a prova do jiu-jitsu como ferramenta poderosa contra drogas e outros males.

POLÍTICA

COM VATAPÁ

O outro viés

Everildo Pedreira, o Veveco, jornalista, que ano passado em Macajuba, sua terra, nos deixou, colecionou uma sucessão de histórias sobre suas andanças com prefeitos baianos. A maior parte foi com ele para o túmulo, mas algumas escaparam, como a de João Moreira Pires, prefeito de Catolândia, região de Barreiras, no início dos anos 80, região de Barreiras, analfabeto que achou uma fórmula inteligente para resolver o problema das assinaturas, seu dilema: cravava um J e uma cruz do lado, daí ganhou o nome popular de João da Cruz.

De quebra era mulherengo. Tinha três. Amigo de João Durval, governador, a quem chamava de xará, lá um dia chegou à Governadoria, D. Ieda Barradas, a primeira-dama, falou:

– Seu João, da próxima vez que o senhor vier traga a primeira-dama para ela conhecer as Voluntárias Sociais, participar...

– Ih... A senhora me criou um problemão.

– Por que, o senhor não tem primeira-dama?

– Não, não é isso, tem até demais. O problema é saber quem vem.

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