Tom e Alex Lima, com Bruno e Adriano no colo, é sarna e azar | A TARDE
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Tom e Alex Lima, com Bruno e Adriano no colo, é sarna e azar

Publicado domingo, 16 de fevereiro de 2020 às 09:05 h | Atualizado em 16/02/2020, 09:22 | Autor: Levi Vasconcelos
Pastor Tom tentou contratar o goleiro Bruno | Foto: Reprodução | Rota da Informação
Pastor Tom tentou contratar o goleiro Bruno | Foto: Reprodução | Rota da Informação -

Só para descontrair, dois deputados estaduais da safra atual já ganharam as mídias nacionais por conta de entulhos da honra pátria, o Pastor Tom (PSL) e o colega Alex Lima.

Pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular e presidente do Fluminense de Feira, ele tentou misturar isso com a generosidade cristã ao convidar Bruno, o ex-goleiro do Flamengo que mandou matar a ex-amante Eliza Samúdio, para jogar no clube. A torcida do Touro do Sertão reagiu pesado.

- Apanhei muito, amigo

Principalmente nas redes sociais, foi um linchamento. E na escola partiam para cima da minha filha, que partia para cima de mim, joguei a toalha.

Lição feirense - Do caso Bruno ficou uma sábia lição que brotou das redes da torcida do Flu de Feira: que Bruno ache um jeito de tocar a vida, mas como ídolo não, muito menos nosso.

Já o deputado Alex Lima deu o azar de ver cair-lhe no colo o miliciano carioca Adriano Nóbrega, ainda hoje no noticiário, cujo corpo tombou a tiros no sítio do irmão, Gilsinho, vereador em Esplanada, irmão dele.

Gilsinho se elegeu pelo PSL, Adriano era miliciano de alto coturno na guerra do Rio, amigo de Flávio Bolsonaro, senador, e na mídia todo mundo pensando que Alex Lima estava no bolo.

– No começo foi um susto. E a barra ficou pesada com essa suspeita. Mas quando os fatos foram sendo esclarecidos, até na cidade a tensão se dissipou.

Maria Luiza na avenida

Quem está animadíssima para o Carnaval é D. Maria Luiza Câmara, 75 anos, liderança da Associação Bahiana dos Deficientes Físicos. Cadeirante há décadas, ela diz estar pronta para desfilar na avenida no bloco Me deixa à vontade, que levará deficientes de toda ordem, auditivos, visuais e por aí vai.

- Vamos sair sexta e sábado no Campo Grande, com Sarajane no comando do balanço. Está pensando que é um bloquinho, é?

Mirela também quer Lauro

A deputada Mirela Macedo (PSD) está mesmo disposta a encarar a disputa pela prefeitura de Lauro de Freitas este ano. Admite que andou conversando com Teobaldo Costa, ex-marido, mas o trem descarrilhou quando ele optou pelo DEM.

- Aí ficou no que já estava, cada um segue o seu caminho. Estou seguindo o meu.

Mirela diz que só tem duas certezas: zero acordo com Teobaldo e com a prefeita Moema Gramacho (PT) também.

Tiago, o caso único na urna

Tiago Corrêa (PSDB) é vereador em Salvador, licenciado por estar deputado estadual na vaga de Leo Prates (agora PDT, antes DEM). Como na Câmara ele é garantido e na Assembleia duvidoso, vai disputar o mandato de vereador de novo e assim se tornar caso único, o do deputado no mandato querendo ela, a Câmara.

Se vê o inverso, o estadual querendo ser federal ou senador, como no caso de Ângelo Coronel. Mas Tiago acha que seguro morreu de velho.

A chuva que maltrata em alguns lugares faz bem cá

A chuvarada do início do ano, que tantos transtornos causou em Belo Horizonte e São Paulo, no sertão baiano tem sido recebida de braços abertos. O deputado Zó (PCdoB), que é de Juazeiro e acompanha de perto o sobe e desce das águas no rio São Francisco, diz que o volume de Sobradinho está em 35%, mas as expectativas são bem positivas:

- Nós, técnicos e suas torcidas, esperamos chegar a 50% ainda este mês. Está vindo muita água lá de cima. É espetacular, para quem chegou a 5%.

Mas tem quem ainda peça chuvas. O deputado Laerte de Vando (PSC), que é de Monte Santo, diz que em algumas áreas choveu bem, mas em outras, como Canudos, nem tanto.

- Se cair uma aguinha lá, a gente agradece.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Zé Garapa

Essa quem conta é Otto Alencar, o senador. Antigamente, casar com mulher não virgem era suprema ofensa, preconceito que chegou até os nossos dias. Anos 80, José Menezes Fagundes, de Lajedinho, região de Itaberaba, viveu dias amargos por conta disso. “Já casou melado”, diziam. Botaram o apelido de Zé Garapa e ele virava uma arara.

Morador da roça, andava com um facão de 20 polegadas na cintura, e ai de quem falasse em Garapa. Pirou quando se elegeu vereador. Os adversários caíam matando, quase sai morte. Contam em Lajedinho que lá um dia ele chegou à cidade montando a cavalo. Vinha para a sessão da Câmara, alguém gritou:

- Água!

Outro emendou:

- Açúcar!

Zé pulou do cavalo e brandiu o facão:

- Misturem, seus moleques! Se vocês são homens, misturem! Misturem para ver se eu não mando um para o inferno hoje!

Até hoje o caso é piada.

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