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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 07 de maio de 2022 às 6:02 h | Autor:

Tom quer indenização por provar que não é dono de Ibirapitanga

Ewerton Almeida era dono de 58 hectares de terra na cidade, mas uma área quase mil vezes maior

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Tom: ‘A área que diziam ser minha era uma Ibirataia”
Tom: ‘A área que diziam ser minha era uma Ibirataia” -

Vereador em Jequié lá pelo início de 1970, depois duas vezes deputado estadual, Ewerton Almeida, ou Tom, para os amigos, 81 anos, é protagonista de um caso único na história da Bahia, a briga para provar que não era dono de uma propriedade de 50 mil hectares como o governo dizia.

Explicando: ele era dono de uma propriedade de 58 hectares em Ibirapitanga. região do cacau, às margens da BR-101. A questão é que botaram lá 50 mil hectares, quase mil vezes mais. Em 1990, 32 anos atrás, chegou o governo cobrando uma fábula de Imposto Sobre a Propriedade Rural (ITR).

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— Imagine você. Já me apontavam como latifundiário sem ser. E ainda vêm me cobrar um impostão desse latifúndio. Até parecia que eu era dono de Ibirapitanga inteira.

Precatório —Os problemas se acumularam com o efeito cascata, explicações ao Imposto de Renda, o assédio de bancos pedindo ‘a preferência’ até que ele resolveu ir à justiça pedir a correção da informação e uma indenização por danos morais.

Este ano, 32 anos depois, finalmente Ewerton teve uma alegria vinda da justiça: o reconhecimento de que a propriedade de 58 hectares não era de 50 mil. E mais uma indenização. Sabe de quanto? R$ 50 mil.

Ewerton vai iniciar uma nova maratona, mas resmungando pela espera.

— Dizem que não sabem como me pagar. Vou entrar na relação dos precatórios para receber sabe lá Deus quando.

Tom, que é cacauicultor e um dos que brigam para solucionar a questão dos endividados do cacau, virou um símbolo do trato governamental: pra cobrar bota pra quebrar, pra pagar é um Deus nos acuda.

Um olhar em Alagoinhas

Pesquisa não registrada mostra que no posicionamento espontâneo Paulo Azi (UB), Joseildo Ramos (PT) e Luiz Argolo, que nem candidato é, dominam as preferências do eleitorado.

Na estadual, Paulo Cezar (UB), Ludmila Fiscina (PSD), esposa do prefeito Joaquim Neto, e Radiovaldo Costa (PT) ficam com as preferências da maioria.

Luciano se diz muito otimista

Na oposição o tempo inteiro, o deputado Luciano Simões Filho (UB), no segundo mandato, mas já calejado de acompanhar o pai, Luciano Simões, que se elegeu deputado estadual seis vezes, diz que nunca viu um clima tão bom como agora.

— Eu acompanho muito ACM Neto. É impressionante o nível de empolgação das pessoas em todo canto.

Euclides, o neo-petista

Empresário, seis vezes vereador em Jequié, no terceiro mandato de deputado estadual, o deputado Euclides Fernandes surpreendeu ao deixar o PDT, não pela saída, mas pela escolha da nova legenda, o PT.

— O PDT mudou de rota, de rumo, estava mais à esquerda e de repente endireitou. Quanto a ir para o PT, eu já estava integrado.

Na campanha, o tempero do mal vem de Acajutiba

Nas incursões que fazem neste fim de semana pelo Nordeste baiano, ACM Neto e aliados, que festejam a estreia de Cacá Leão como candidato ao Senado no interior, se bateram com um tititi maldito, a Operação Êmulo, do Ministério Público com respaldo do TJ-Ba, que prendeu seis pessoas ontem em Acajutiba.

A tal operação investiga o assassinato de André Santos de Souza em 20 de junho de 2020, que costumava disparar críticas contra o prefeito Alex Freitas (MDB) nas redes.

Aliás, o nome da operação é bem sugestivo. Êmulo significa opositor, contrário.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Especialização

Jorge Campos, ex-centro-avante do Bahia, enfrentando problemas de saúde, mas ainda alegrando as vidas dos muitos amigos que cultivou e tem no Imbuí, onde mora, é quem nos conta essa.

Diz ele que Manga, goleiro do Botafogo do Rio e da seleção, ‘mas antes de qualquer coisa um amigo’, lá um dia apareceu com o joelho machucado. Consultório de um ortopedista, amigos recomendaram-lhe um ortopedista novo, recém-chegado dos EUA, um craque. Foi, mas na hora errou de sala, em vez da 501, do médico, invadiu a 503, de um advogado. Ao ser atendido, e sem se dar conta do engano, Manga explicou seu caso:

— Doutor, tô com um problema aqui no joelho esquerdo...

Muito surpreso, o advogado interrompeu:

— Meu amigo, deve haver algum engano. Eu só trato de Direito.

Foi a vez de Manga se espantar, levantando: —Puxa, doutor. Vá ser especializado assim no raio que o parta!

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