>
Colunistas
>
Levi Vasconcelos
Velho Chico está cheio de água, significa riqueza, segundo Zó
Bom momento não deve servir para tamponar as sucessivas agressões que o Velho Chico sofre
Ainda hoje circula no Google com milhares de visualizações o vídeo Raul Seixas na ressaca, em que o cantor, passeando de carro na orla do Rio de Janeiro, de repente é apanhado por uma onda num dia de mar bravo e diz:
— A onda está certa. Eu é que estava no lugar errado.
Sempre atento aos movimentos no Rio São Francisco e entorno, um xodó, o deputado Zó (PCdoB) diz que os ribeirinhos vivem dias felizes com a fartura de água raramente vista.
— Lá em Angari (povoado de Juazeiro) a água invadiu a casa de um pescador e ele me disse: fui eu que invadi o rio.
Segundo Zó, Sobradinho está com 99,71% da sua capacidade e Itaparica, em Paulo Afonso, com 98,3. E o que isso significa?
— Riqueza.
Para o agronegócio?
— Também. Mas o povão ganha muito. É muito peixe, tudo fluindo bem.
Raridade —Se no Rio Grande do Sul e Santa Catarina o Serviço de Metereologia prevê até neve, algo incomum, mas não tão raro, cá no norte a situação é uma exceção da regra. Zé diz que há muito tempo não vê isso.
— A vazão de Sobradinho, por exemplo, nos seus piores dias, em outubro do ano passado, chegou estava em 500 metros cúbicos por segundo. Agora chegamos a quatro mil metros por segundo. É excepcional. Os transtornos que isso causa são pequenos ante os benefícios.
Mas ele alerta que o bom momento não deve servir para tamponar as sucessivas agressões que o Velho Chico sofre, tanto as ambientais como a retirada de água para a irrigação e até mesmo a transposição, que já chega ao Ceará e Rio Grande do Norte. Zó lembra que a situação atual não é a regra, é a exceção.
Roberto bota fé em Suzana
O deputado Roberto Carlos, ex-PDT, hoje no PV, diz estar muito confiante de que a prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos (PSDB), vai ajudá-lo, assim como o ex-prefeito Joseph Bandeira (PSB) para federal. — Sou um homem de boa fé. Não há porque duvidar, apesar das intrigas da oposição.Diz que lá já teve 17 mil votos, mas caiu para 15 mil depois que se juntou com ‘eles’.
Time de Neto engordou
Nas contas que fazem nos meios políticos ACM Neto tem o apoio de 27 dos 63 deputados estaduais e pelo menos 15 dos 39 federais.
Eles lembram que na Alba o cenário logo após as eleições de 2018 era bem diferente. Neto tinha apenas 18 aliados. O consenso hoje é o de que tanto cá como em Brasília as urnas deste ano vão produzir uma situação mais equilibrada.
O parecer de Geraldinho
O parecer do procurador da República, Augusto Aras, acatando o pedido do UB para anular a eleição em que Geraldo Júnior (MDB), o Geraldinho, se reelegeu presidente da Câmara de Salvador foi recebido pelos aliados de ACM Neto como ‘o fluxo natural’ .
Diz Sandro Régis (UB), o líder da oposição na Alba, que o TSE já firmou jurisprudência ao recusar a reeleição no Senado.
A vice de Neto ganha mais dois pretendentes, do PDT
E será que foi uma boa para ACM Neto postergar o anúncio do nome do vice? Ele já tem na fila os deputados federais Marcelo Nilo e Márcio Marinho, do Republicanos, o ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo, e agora ganha mais dois nomes para jogar mais lenha na fogueira, ambos indicados pelo deputado federal Félix Mendonça Jr, presidente estadual do PDT, que já postulou o cargo e depois desistiu: Angelo Dourado, filho do ex-deputado Nobelino Dourado, de Irecê, e a vereadora Débora Régis, de Lauro de Freitas, arqui-inimiga da prefeita Moema Gramacho (PT).
Há quem diga que Neto terá problemas
