Zé Neto está de novo na briga em Feira. Ou vai ou acaba, dizem lá
PT já mandou 20 anos em Vitória da Conquista, até perder em 2016 para Herzem Gusmão
O PT, partido de Jerônimo e Lula, nunca governou Salvador e Feira de Santana. Já mandou 20 anos em Vitória da Conquista, até perder em 2016 para Herzem Gusmão.
O sonho petista é botar a mão na taça nas duas maiores. E se na capital tudo ainda está em banho-maria, em Feira já deu a largada com o deputado Zé Neto, já lançado desde sábado.
Se em Salvador os petistas estão órfãos de nomes, em Feira isso não é problema. Zé Neto será candidato pela sexta vez, o que o faz ostentar o indigesto título de penta-campeão baiano de derrotas. Agora, com Jerônimo marcando presença lá e sendo bem recebido, resta um caminho, e agora acaba aí.
Zé Ronaldo —Na outra banda, que inclui o prefeito Colbert Martins (MDB) e o ex-prefeito Zé Ronaldo (UB), a situação está bem mais embaralhada, com ingredientes que em tese favorecem a oposição local.
Zé Ronaldo diz que é cedo para falar nisso, mas circula pelos quatro cantos do município distribuindo abraços e tapinhas nas costas. Ele apoiou Colbert, que não faz uma boa administração, e fica, como dizem lá, bônus sem ônus, ou seja, quer as benesses, mas não o desgaste.
Ronaldo dá as cartas na política de Feira há 24 anos. Numa delas, elegeu Tarcízio Pimenta, na seguinte derrotou o próprio Tarcízio. Agora está diferente. O deputado Pablo Roberto (PSDB) já disse que é candidato, e mais: topa ser o candidato de Colbert para defender o governo. Mais: o deputado Zé de Arimatéia (Republicanos), outro aliado, também é candidato. No frigir dos ovos, melhor para Zé Neto.
Amanhã, falaremos de Salvador
Uma camisa 13 para Lula
Lula vai receber um presente na visita a Salvador nesta quinta, ao lado da ministra Margareth Menezes (Cultura): uma camisa do Vitória com o número 13.
A iniciativa é do deputado Robinson Almeida (PT), que também é conselheiro do Vitória e se diz animado porque o presidente se declarou rubro-negro.
—Até hoje ele só recebeu camisas do Bahia dadas por Jaques Wagner e Rui Costa.
Quase fake na porta da Alba
A entrada da Assembleia da Bahia e as suas cercanias passaram o dia ontem ocupadas por viaturas da PM com policiais da Tropa de Choque.
Foi precaução, após a notícia de que servidores da Polícia Civil iriam invadir a Assembleia em protesto contra o reajuste de 4%.
A PM estava lá, mas não aconteceu a invasão. Por isso diziam que a notícia foi uma quase fake. Não aconteceu, mas foi levada a sério.
Edvaldo, o bom amigo
O sepultamento do pecuarista Edvaldo Martins, irmão do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, teve a presença de muitos políticos, das antigas e atuais, feirenses em peso.
A jornalista Olívia Soares, amiga de Edvaldo e presente no ato, diz que as presenças carimbaram o que se sabia:
— Vi os funcionários dele chorando. Era uma pessoa muito boa, para a família e para os amigos.
A história do Bahia em inglês está quase no prelo
O jornalista Nestor Mendes Jr. já entregou ao peruano Raul Aguirre, novo CEO do Bahia, do City Football Group, a versão em inglês do livro “Bahêa, Minha Paixão – Primeiro Campeão do Brasil”, o “Bahêa, My Passion – The First Brazilian Championship”, que conta a trajetória de 90 anos do Esquadrão de Aço, e Nestor está marcando lançamentos pelo país onde há baianos torcedores do clube. O primeiro é no próximo sábado, em São Paulo, junto com a Embaixada Bahêa Sampa (14h, no Quintal do Espeto, Vila Madalena).
Aguirre é economista pela Universidade del Pacífico e especialista em estratégia e finanças corporativas pela Universidade de Michigan, EUA. A esperança é que ele ajude a internacionalizar a obra.