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Made In Bahia

Por Rodrigo Santos PhD, mentor em empreendedorismo

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 25 de junho de 2025 às 3:19 h | Autor:

Empreendedorismo Made in Bahia

Confira coluna Made In Bahia desta quarta

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Imagem ilustrativa da imagem Empreendedorismo Made in Bahia
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A Bahia tem diante de si o desafio de superar o enorme fosso que separa o estado dos grandes polos tecnológicos, econômicos e financeirosno plano nacional, pois tem ficado para trás, ao longo das últimas décadas, na geração de empregos, na inovação, no combate à violência e no progresso econômico.

Em um contexto de instabilidade irreversível do mercado de trabalho, em transformação permanente, globalmente competitivo e profundamente impactado pelas tecnologias emergentes, a opção de baianos e baianas por empreender tem se mostrado, ainda que aquém da nossa potência empreendedora, uma alternativa relevante para ao modelo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), antes predominante..

Dados do Sebrae apontam que a Bahia já contava, em 2023, com mais de 800 mil microempreendedores individuais, número que passa de 1,2 milhão, se contarmos com as micro e pequenas empresas. Considerando todos os portes econômicos, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas aponta para a abertura, apenas em 2024, de 188.348 empresas no estado. Números robustos, que revelam uma grande tendência.

Um empreendedorismo Made in Bahia, está aflorando com força e criatividade, nos quatro cantos do estado, trazendo uma nova dinâmica aos diversos setores da economia. A busca pelo velho emprego pode se reverter, intencionalmente, no propósito de gerar novos empregos e construir riqueza, a partir das nossas singularidades, sem abrir mão da potência cultural, histórica e social, de uma baianidade plena em identidade e conexões voltadas para o futuro.

A força do empreendedorismo baiano está, também, na indústria, no agro e no grande comércio. Mas, tem se consolidado nas startups, nas feiras livres, nos aplicativos de delivery locais, nos empreendimentos culturais e tecnológicos que nascem em bairros populares, e nas iniciativas que resgatam saberes ancestrais em soluções contemporâneas. Para que esse movimento seja sustentável, é necessário que o estado e a sociedade civil apostem na educação empreendedora como vetor de desenvolvimento humano e econômico.

Empreender não é abrir um CNPJ. Tampouco, deve ser a última opção, “caso nada dê certo”. Conheço muitos donos de empresa que não são verdadeiros empreendedores, bem como servidores concursados que são reais “empreendedores públicos”, ou CLTs que são colaboradores de vanguarda, pelo ânimo de dono.. A mentalidade empreendedora é uma atitude de Apreendedorismo® diante da vida e, seguramente, será a estrada para que a Bahia volte a ser líder no Nordeste e destaque no Brasil, como é sua vocação.

É tempo de um empreendedorismo Made in Bahia!

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