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Made In Bahia

Por Rosane Manica*

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 21 de outubro de 2025 às 8:10 h | Autor:

Endividamento e produtividade: um peso invisível no desempenho dos baianos

Dados de Salvador mostram que mulheres são a maioria entre os endividados por cartão de crédito

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Rosane Manica fundadora do Bahia Bank
Rosane Manica fundadora do Bahia Bank -

O endividamento das famílias e dos trabalhadores é uma das mais silenciosas travas ao crescimento econômico e à produtividade no Brasil, e a Bahia não escapa dessa realidade. Quando um profissional compromete parte da renda com dívidas, sua capacidade de foco e motivação diminui, refletindo no desempenho das empresas e no ritmo da economia.

Em Salvador, as mulheres são maioria entre os endividados (52%), especialmente nas faixas entre 41 e 60 anos (65%) e 26 a 40 anos (33%). A maior parte das dívidas está ligada ao cartão de crédito. O comprometimento da renda com juros e encargos reduz recursos que poderiam ser destinados à saúde, bem-estar e qualificação profissional.

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No cenário nacional, a inadimplência atingiu 30,5% em setembro, o maior índice desde 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio. O dado mostra que o endividamento é um problema estrutural. Quem convive com juros e renegociações frequentes perde energia emocional e mental para exercer bem suas funções.

Pesquisas econômicas apontam que o peso das dívidas reduz a eficiência e aumenta o tempo necessário para manter a concentração.

Na Bahia, a recente desaceleração do setor de serviços chamou atenção da Secretaria de Inovação e Inteligência. No segundo trimestre de 2025, o volume de serviços caiu 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora vários fatores influenciem o resultado, a saúde financeira dos trabalhadores pode ter contribuído.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o Estado reduziu o endividamento público de 37% para 32% da receita líquida. No entanto, no nível individual, muitas famílias ainda enfrentam débitos que comprometem o potencial produtivo.

Para as empresas, o reflexo é claro: queda de desempenho, menor investimento e maior rotatividade.

Diante desse cenário, surgem iniciativas de crédito mais responsáveis. Bancos e fintechs têm criado soluções que atendem necessidades reais, com valores adequados ao orçamento e prazos equilibrados, evitando o ciclo do superendividamento.

Entre essas iniciativas, destaca-se o recém-lançado Bahia Bank, com atuação nacional. O banco digital adota um modelo de crédito consciente, oferecendo empréstimos compatíveis com a renda dos funcionários e voltados a demandas imediatas, sem comprometer o equilíbrio financeiro. O crédito, quando bem administrado, deixa de ser vilão e se torna um aliado na retomada da produtividade e do bem-estar.

*Rosane Manica é fundadora do Bahia Bank

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