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O Carrasco
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ACERVO DA COLUNA
25 | ago | 2025

O CARRASCO - Fórum e shopping

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FÓRUM E SHOPPING

Na semana passada, o filho de uma certa desembargadora do TJBA saiu de bermuda do shopping para o fórum. A peripécia do menininho chamou a atenção dos colegas da sessão. Será que mais uma desembargadora baiana vai se enrolar por conta dos filhos? Com a palavra, o CNJ.

ADVOCACIA PASSIONAL MADE IN BAHIA

Em Salvador, até os tribunais respiram paixão. Num divórcio recheado de agressões e boletins de ocorrência, duelam dois causídicos famosos: o midiático, mestre dos holofotes, e o discreto, craque em ganhar no processo. O detalhe? O discreto foi quem defendeu a ex do advogado midiático no divórcio passado — e brilhou. Agora, no novo embate, o midiático saca da cartola uma risível denúncia de fraude processual contra o colega. Tradução: na Bahia, advogar deixou de ser profissão para virar ajuste de contas pessoais.

CENSURA ODIOSA

Depois que esse Carrasco se limitou a noticiar fatos gravíssimos imputados à Eliete Paraguassu, que estão sendo investigados pela Polícia Civil e pelo MP, a vereadora registrou um boletim de ocorrência se dizendo vítima de A TARDE. Basta uma consulta nos autos do processo para ver que a acusação de desvio de recursos públicos é séria e verdadeira. Para a pseudo-quilombola a melhor defesa é o ataque. Esse rolo a vereadora deveria resolver se defendendo e não querendo calar a voz da imprensa.

MEIAS VERDADES

E por falar na dita vereadora, depois de fazer uma falsa acusação contra os moradores da Ilha de Bom Jesus dos Pobres, Eliete “Danadassu” voltou atrás e disse que “o ácido que me jogaram foi em Ilha de Maré”. Pelo retrospecto de Eliete, certamente isso deve ser uma mentira, porque os moradores de Maré são ordeiros e trabalhadores. O que ela precisa mesmo é explicar como estava devastando manguezal para ampliar sua casa sem licença ambiental. Ninguém pode lhe chamar de danada que ela acha que isso é crime. Menos né!

LEMBRAM DELA? QUER VOLTAR

Pois é, a campeã em reclamações na Bahia durante vários anos está querendo voltar ao mercado das comunicações após anos longe dos holofotes. Com o intuito de voltar as atenções aos consumidores, a OI fez um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Depois de anos de péssimos serviços prestados aos brasileiros, a empresa quer mesmo voltar. Você aceitaria?

MUITA ATENÇÃO

Criminosos estão usando links falsos ligados à empresa de logística Loggi com um golpe para acessar dados pessoais dos clientes que aguardam a chegada de encomendas em compras feitas pela internet, através de informativo sobre cobrança de taxa de liberação. A atuação é tão grande que já chegou nas grandes empresas de marketplace, como a Amazon, que constantemente tem divulgado comunicados para seus clientes ficarem atentos.

TERRA ARRASADA

Lançado com a promessa de ser um dos grandes aplicativos de delivery, o Ifood vive mesmo o cenário de terra arrasada. Sem um atendimento adequado, o serviço está cada vez mais precário e decadente. É melhor anunciar o fim das operações no Brasil. E, se for, já vai tarde.

TRANCA RUA

Em Dias d´Ávila, a prefeitura conta os dias para a inauguração do Atakarejo, promessa de campanha do aliado político Teobaldo Costa, que impulsionou a reeleição de Alberto Castro. As obras nem bem foram concluídas e as carretas já provocam não apenas um engarrafamento, mas a interdição completa da estreita rua que dá acesso ao empreendimento. Engraçado porque foi justamente o tráfego de carretas o argumento utilizado para recusar a chegada do atacadão Mateus.

COMPROMISSO ZERO

A tal 'Joafra Transportes', empresa que opera no transporte público de Juazeiro, anda deitando e rolando e deixando a desejar na oferta de serviços. A obrigação em oferecer os serviços com dignidade parece não ser o forte da empresa. Atrasos nos horários e muitas vezes até a falta de ônibus, são queixas constantes da população. Tudo isso sob às vistas do prefeito Andrei da Caixa.

OBRIGADO, TITIA!

Não se fala em outra coisa no município de Maiquinique a não ser a contratação do sobrinho da prefeita, Valéria Silveira (PV), como médico plantonista da rede municipal. O salário? Módicos R$ 35 mil por mês. A decisão de contrata-lo gerou revolta na classe, que garante receber um salário bem menor em relação ao parente da manda-chuva. A prefeita, que anda cheia de rolos por lá, parece não estar preocupada com a Justiça.

JOÃO TEIMOSO

O ex-prefeito de Cansanção, Ranulfo Gomes, teve mais uma derrota na Justiça. Em recente recurso, o ex-gestor buscava o desbloqueio de bens e valores, porém a Justiça Federal negou o pedido e o denunciado continua com patrimônio e contas bloqueadas. Ranulfo lembra o boneco João Teimoso, não consegue se levantar da queda.

APÓS A QUEDA, O COICE

O que não falta em diversas prefeituras baianas são irregularidades na contratação de servidores públicos. Em Bom Jesus da Lapa, o tratamento dado aos trabalhadores da limpeza urbana está sendo totalmente desumano. Denúncias de contratações precárias, atrasos salariais, ausência de direitos básicos como férias e 13º salário, além da supressão de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos garis. É a gestão do Sr. Eures Ribeiro tratando como lixo quem cuida do lixo.

ESPERANÇA

A luta pela derrubada do veto do presidente Lula ao projeto que pode diminuir o número de deputados na Bahia ganhou um reforço de peso. A presidente da Alba, Ivana Bastos (PSD), vem se empenhando para criar uma força-tarefa a fim de reverter os efeitos da medida. O assunto foi uma das pautas da reunião da cúpula da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), que esteve em Salvador na semana passada para entregar um prêmio à Alba. Se o veto presidencial não for derrubado, o estado perde duas cadeiras na Câmara e ao menos outras duas na Assembleia.

NEPOTISMO ESCANCARADO

Romeu Batista Pinto Júnior ganhou o prêmio de nepotismo explícito: duas irmãs em cargos estratégicos, uma sem sequer comprovar qualificação. O MP-BA precisou intervir para lembrar que o erário não é conta bancária da família. Parece que na cidade de Barra, meritocracia é só lenda urbana.

BOCA SANTA

Pastor que é pastor, quando abre a boca, o rebanho espera ouvir palavras de fé, esperança e, no mínimo, algum respeito pelo próprio cargo que ocupa. Mas no caso de Silas Malafaia, o sermão às vezes escorrega para o vocabulário digno de botequim da madrugada e olhe lá. O vazamento do relatório da PF mostrou áudios de um líder religioso que, em vez de versículos, prefere colecionar palavrões. Claro, cada um com seu estilo. Só que soa no mínimo curioso ver quem prega moral e bons costumes em horário nobre trocar o “Glória a Deus” por um festival de impropérios. Pelo visto, de santa, a boca de Malafaia não tem quase nada.

SUPREMO NÃO ESTÁ À VENDA

O ministro Flávio Dino deixou claro: sanções dos EUA e de outros países podem atingir empresas e políticos brasileiros, mas o Supremo não vai ceder. Entre comparações com Judas e alertas sobre tráfico e interesses financeiros, Dino enfatizou que soberania e ética valem mais do que qualquer mercado ilegal. Ou seja: grana não compra Constituição.

COOK À BAIANA

Uma semana se passou e o silêncio permanece ruidoso em mais uma controvertida licitação para fornecimento de alimentação hospitalar. Mesmo com duas empresas “concorrentes” dando lances do mesmo endereço eletrônico, ou seja, de dois computadores numa mesma rede interna, nada foi esclarecido pelo segundo ou terceiro escalão, deixando a titularidade da pasta em situação cada vez mais constrangedora. Essa semana teremos fortes e bombásticas novidades. Eita cinquentinho gostoso que ninguém quer largar.

ENQUADRADA

Quem leva a enquadrada da semana é o IPHAN, que trata com descaso o recôncavo baiano, com o beneplácito dos gestores que passaram pelas respectivas cidades. Casarões coloniais em ruínas, igrejas com infiltrações e centros históricos degradados. Esse é o retrato do descaso com o patrimônio histórico de mais de 400 anos. O prejuízo vai além da perda cultural. Turismo regional que poderia gerar milhares de empregos é inviabilizado pela negligência administrativa da União, do Estado e dos municípios, durante anos a fio. Visitantes fogem dos atrativos deteriorados e investimentos são desestimulados. Enquanto isso, o pesadelo da ponte aperta a mente dos baianos e baianas.

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