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Papo Pet

Por Hilcelia Falcão

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ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 05 de novembro de 2024 às 12:08 h | Autor:

Microchipar o bicho facilita identificação em caso de perda

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Dra.Elise Gouveia Souza com atestado de microchipagem
Dra.Elise Gouveia Souza com atestado de microchipagem -

Embora não funcione como um GPS, como muita gente imagina, a microchipagem é, sim, um forte aliado na hora de comprovar se o bicho é realmente daquele tutor. O dispositivo, que é do tamanho de um grão de arroz, contém uma numeração que é registrada num banco de dados contendo informações sobre o histórico de saúde do animal e dados do tutor. Em caso de perda ou roubo, no momento em que o bicho for encontrado, basta ir a uma clínica veterinária e, por meio do microchip, é possível provar a tutela.

Foi pensando nisto que a estudante Lorena Souza decidiu microchipar a shitzu Meg, 2 anos. “Quis ter o animal com uma identificação segura e registrada oficialmente e me sentir mais segura caso um dia eu tenha que provar que sou tutora de Meg”, explica Lorena. Para ela, o procedimento deveria ser obrigatório. Em alguns lugares, como o Rio de Janeiro (RJ) e Jundiaí (SP), a microchipagem é compulsória.

A estudante Lorena Souza com sua pet Meg
A estudante Lorena Souza com sua pet Meg | Foto: Acervo pessoal

“A microchipagem é obrigatória principalmente em situações de viagens internacioanais e em algumas regiões onde há regulamentação específica”, explica a médica veterinária Elise Gouveia Souza. Ela acrescenta que os países da União Europeia exigem que pets que entrem em seu território sejam microchipados para garantir o controle eficaz e a segurança dos animais. Além disto, a ferramenta vincula o animal ao passaporte do tutor. No dispositivo são armazenadas informações sobre vacinação, além, é claro, dos dados do tutor.

Procedimento permite comprovar a tutela do animal e auxilia no combate ao abandono

Alessandra Santos Aquino, 51 anos, realizou o procedimento em seus quatro gatos e uma cadela quando passou a morar em Portugal. “Acabei entendendo muito melhor a importância deste mecanismo depois de chegar aqui e constatar que o abandono e animais em situação de rua é praticamente nulo”, relata. Países como a Holanda, por exemplo, erradicaram a prática do abandono. Além de adotar o procedimento, há leis rigorosas, impostos e multas elevadas para punir quem abandona animais.

Segundo o médico veterinário comportamentalista Rafael Ramos, em algumas regiões, a microchipagem é obrigatória em casos de viagens internacionais, adoção e venda de animais, para controle de zoonoses e identificação em situações de abandono. As leis variam de acordo com o país e a legislação.

No Brasil, o procedimento, que custa em torno de R$ 200, ajuda abrigos e órgãos públicos a identificar pets perdidos e devolvê-los aos seus tutores, além de reprimir o abandono. Por conta disto, em caso de ações de castração, é comum recorrer ao procedimento.

Alessandra Aquino com seus gatos
Alessandra Aquino com seus gatos | Foto: Acervo pessoal

Rastreamento

Segundo Rafael Ramos, embora não permita a localização do animal perdido ou furtado, o dispositivo é importante para reunir tutores e pets em caso de perda ou roubo. “Para rastreamento em tempo real, existem dispositivos específicos, como colares com GPS, que permitem acompanhar a localização do pet via aplicativos no celular”, detalha.

Mais comum em cães e gatos, a microchipagem pode ser feita também em outras espécies, como aves e até répteis, a depender do tamanho e da estrutura do animal. Apesar de não substituir o GPS, é uma ferramenta segura e eficaz de identificação, muito importante para garantir a segurança do pet, facilitando a devolução. “É recomendável que todos os tutores considerem esse recurso para uma identificação mais segura e permanente do seu animal de estimação”, orienta Ramos.

Dr. Pet - Implantar o dispositivo é simples e não provoca dor

A microchipagem é um recurso que nem todo tutor utiliza. Para que ela serve?

A microchipagem serve como uma forma de identificação permanente e segura para o animal. O microchip contém um código único, que é registrado em um banco de dados, vinculado às informações do tutor e do pet. Esse recurso ajuda a facilitar a identificação em caso de perda, abandono, resgate ou disputas de propriedade, permitindo que o tutor e o pet sejam reunidos.

Como é feita a microchipagem no pet? O processo é doloroso para o animal?

A microchipagem é um processo simples e rápido, semelhante a uma aplicação de vacina. Um microchip, do tamanho de um grão de arroz, é inserido sob a pele do animal, geralmente na região do pescoço. Embora o procedimento cause um leve desconforto, é bem tolerado.

Por meio da microchipagem é possível localizar o animal em caso de furto, roubo ou perda?

Não. O microchip não permite rastreamento em tempo real. Ele funciona apenas como um identificador, sendo necessário que o animal seja encontrado e levado a um veterinário ou abrigo, onde um scanner lê o código do microchip e acessa o banco de dados com as informações do tutor.

Ela funciona como GPS ou existem outros recursos que servem para este fim?

A microchipagem não possui função de GPS. Para rastreamento em tempo real, existem dispositivos específicos, como colares com GPS, que permitem acompanhar a localização do pet via aplicativos no celular. É mais comum em cães e gatos, mas outras espécies também podem ser microchipadas.

Fonte: Veterinário Rafael Ramos

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