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Papo Pet

Por HIlcélia Falcão

informações do mundo pet
ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 23 de junho de 2024 às 0:00 h • Atualizada em 23/06/2024 às 14:08 | Autor:

Pavor de estrondos vira tormento para tutores no São João

Veterinário orienta a evitar calmantes e recorrer a tratamento comportamental para aliviar sofrimento

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Imagem ilustrativa da imagem Pavor de estrondos vira tormento para tutores no São João
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Pavor. Esta é a sensação que o barulho de fogos de artifício desperta em cães. Alguns ficam tão estressados que tem reações extremas. Nesta época do ano, de festas juninas, estes artefatos viram um tormento na vida de tutores e pets. A capacidade auditiva de até 40.000 hertz, o temperamento do animal e o tipo de sensbilização a ruídos nos primeiros meses de vida formam o tripé de gatilho para o medo.

Este é o caso da cadelinha yorkshire Mel, de 4 anos, que fica em pânico nestas situações. “Ela tenta se esconder ou ficar bem perto da gente; já houve uma ocasião em que ela quase desmaiou, ficando até cambaleante por conta de uma bomba que fez um estrondo muito forte proximo a nossa casa de praia”, conta a jornalista Andrea Castro Carvalho, 46 anos, tutora de Mel.

Andrea e sua cachorra Mel, que treme de medo dos estrondos
Andrea e sua cachorra Mel, que treme de medo dos estrondos | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Segundo a médica veterinária Ana Luiza Angelo, 45 anos, que coordena o curso de medicina veterinária da Unijorge, o barulho de explosão é desagradável e doloroso para os animais em geral. “Os cães possuem uma audição mais sensível que a dos gatos, mas ambos se sentem em perigo com os estrondos, principalmente se desacompanhados”, explica. A cadelinha sofre não apenas no período de São João, mas também quando há muito barulho em partidas de futebol e no Reveillon.

“Apesar desse ser um problema muito agudo, precisamos compreender que cães sensíveis aos ruídos de fogos precisam de tratamento, nesse momento do ano é difícil tomar alguma atitude que resolva o problema, esse cão precisa de um tempo de tratamento mínimo de 4 a 6 meses”, explica o médico veterinário comportamentalista Luis Carlos Souza, 37 anos, que orienta o tutor a evitar os calmantes.

Os fatores são múltiplos e não estão apenas associados à capacidade auditiva dos pets. Segundo Sousa, em alguns casos, o pavor deve-se às primeiras experiências de sensibilização do animal. Ele explica que a experiência dos estampidos, ainda na fase de sociabilização, quando muito jovens (por volta das 21 a 84 semanas de vida), pode sensibilizaro animal pelo medo. “Os cães em qualquer idade podem desenvolver aversão pelo ruído de fogos ou outros como trovões. Portanto, não é algo comum a todos os cães, existem cães que não tem medo, é uma questão mais do indivíduo”, explica.

O SRD Sam, por exemplo, chega a tremer ao escutar barulhos de estouro. Para protegê-lo, a estudante de Design Ana Clara Nascimento Braz, 23 anos, busca sempre evitar locais onde haja qualquer possibilidade de haver fogos de artifício. “Ele absolutamente odeia barulhos de estouro, ele vem correndo aí a gente da colo e fica com ele até se acalmar”, conta Ana. Outra que lida com o problema é a estudante Victoria Jung, 17 anos, tutora da shitzu Luna, de 7 anos. “Tentamos acolhê-la para amenizar os tremores, já demos calmante específico e também colocamos música ambiente para tentar reduzir o barulho externo”, conta. Para ela, a origem do medo foi uma experiência ruim, num Reveillon em que ela ficou sozinha em casa. A partir desse episódio ela desenvolveu o medo e hoje sons de trovoada e outros estrondos a deixam em pânico.

Abafadores de ruído

Foi pensando em auxiliar tututores com este problema que o médico veterinario Pedro Mancini, 48 anos, criou abafadores de ruídos capazes de reduzir em até 80% o volume dos ruídos para os animais. Há cerca de 5 anos no mercado, os chamados Dogphones custam R$ 249,90 e prometem solução para animais que sofrem com ruídos.

O produto foi criado a partir de uma necessidade do cão da família Whip, que sofria com demais com fogos de tempestades. “Criamos também um programa de treinamento e apresentaão de como usar os Dogphones adequadamente para obterem s melhores resultados”, explica. Apesar dos feedbacks positivos da maior parte dos tutores que usa o dispositivo, Mancini faz um alerta. “Existem cães muito traumatizados aos quais os Dogphones não serão solução isolada”, adverte.

DR. PET - TIRA DÚVIDAS

Veja como proteger seu animal de estimação do barulho dos fogos

Que medidas paliativas podem ser adotadas pelos tutores para amenizar o incômodo que o barulho provoca aos pets?

No momento mais crítico, a primeira coisa que precisamos fazer é manter esse animal em um local seguro. Isto evita acidentes em cercas e fugas. Outro recurso é a utilização de feromônios no ambiente para acalmar o pet. Colocar algodão nos ouvidos para diminuir a percepção do ruído de forma tão intensa, colocar uma música relaxante e, caso o cão se esconda, deixar ele nesse lugar se for confortável e seguro.

Existem protetores auriculares (como o Oto Protector Plus) indicados para animais que possuem lesões nas orelhas. Eles funcionam para amenizar o impacto do barulho?

O Oto Protector Plus não possui essa função, ele foi criado para auxiliar no tratamento de otohematoma em cães. Ele pode ser usado na fase de treinamento para a utilização de protetores auriculares.

Que orientações você dá ao tutor para lidar com o panico do pet no momento em que acontecem as explosões?

Mantenha o seu cão em segurança e tente passar calma para ele. Evite o uso de medicações caso não tenha sido receitadas pelo veterinário. O uso indevido não promove a ação ansiolítica.

Fonte: Médico veterinario Luis Carlos Souza

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