‘Pet sitters’ são alternativa para quem vai viajar ou curtir a folia
Serviço oferece a segurança do cuidado no ambiente do gato

Nem para todo responsável por um animal é assim, mas deixar o pet sob os cuidados de outra pessoa costuma ser desafiador. Se o bichinho é um bichano, então, a angústia pode ser maior. Afinal, gatinhos prezam pelo seu espaço e mudanças de ambiente representam muito estresse. Então, nesta época de Carnaval, se você vai viajar e não pode levar o seu felino, esta matéria pode te ajudar a decidir o que fazer.
Mas, afinal, qual a melhor alternativa de hospedagem para os gatos? “A escolha de uma cat sitter (babá de gatos) é ideal para gatos, pois ela vai saber exatamente como lidar com um mais assustado ou reativo, sem piorar o estresse dos gatinhos, além de avaliar se há algo de errado no comportamento dele”, afirma Tamires Viana, 33 anos, tutora de Shuri, 1 ano, e Pandora, 6 anos.
Reputação
Sempre que precisa se ausentar de casa, Tamires contrata a cat sitter Vívian Maria Pinheiro Sampaio, 26 anos. O serviço inclui cuidado personalizado do pet e até pernoite, se o tutor assim decidir. Além disto, a cat sitter assegura ao animal enriquecimento ambiental e pode prever administração de medicamentos, curativos, fluidoterapia, banhos terapêuticos e escovação.
Preço
Uma visita padrão, segundo Vivian Sampaio, pode custar a partir de R$ 60. “A depender das especificidades de cada atendimento, pode vir a custar mais caro”, explica Vivian. Número de animais, porte (caso de cães), tempo demandado para a execução do serviço, serviços adicionais requeridos pelo tutor e número de visitas/dia podem elevar o preço.
“O tutor recebe informações detalhadas sobre a rotina de seus animais, aspectos relacionados à alimentação, ingestão de água, limpeza, características atreladas às fezes, urina, e comportamento”, explica Vivian, ela mesma tutora de quatro gatos e um cão.
Já a médica veterinária Silvana Argolo, 36 anos, que também é pet sitter, não apenas faz o trabalho de cuidados na ausência do tutor, mas também realiza consultas e aplicação de vacinas em domicílio. No caso do serviço de cat sitter, ela cobra entre R$ 50 a R$ 150 a diária, a depender da quantidade de animais na casa, número de visitas e duração, além das necessidades de aplicar medicações. “A vantagem está no conforto e segurança para a maioria dos pets, porque dentro do ambiente tudo ali é familiar para eles”, afirma Silvana.
Em todos os casos, deixar o animal de estimação com alguém exige do tutor uma avaliação prévia da reputação do profissional que oferece o serviço. “Há animais que não terão perfil para ficar em hospedagens, mesmo se treinados. Nesse caso o indicado é um plano B como petsitters, doghero ou deixar o animal com alguma pessoa de confiança, fazendo uma adaptação e transição para isso”, explica o médico veterinário Luis Carlos Sousa, 38 anos. Ele recomenda avaliar com muito critério quem é aquela pessoa, se é uma indicação de quem já conhece e já hospedou. É importante observar a pontualidade, a abordagem com cada animal e o tempo de interação com eles, explica Tamires, que usa o conhecimento como médica veterinária para escolher o melhor serviço. “Geralmente, opto por profissionais que já conheço o trabalho e sugiro sempre fazer uma entrevista antes de fechar o servíço com qualquer profissional”, diz.
É por isto que ela sempre contrata Vivian Sampaio há mais de três anos. “Sempre contrate profissionais de boa reputação, principalmente indicados por outros tutores”, explica, alertando para se ter cuidado com a escolha via redes sociais.