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Por HIlcélia Falcão

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ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 27 de julho de 2025 às 9:30 h | Autor:

Vira lata é o queridinho dos baianos

CensoPet Levantamento feito com exclusividade pela Petlove em suas plataformas mostra que os SRDs são os animais mais presentes nos lares

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Imagem ilustrativa da imagem Vira lata é o queridinho dos baianos
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Preterido ao longo dos anos por tutores que preferiam pagar caro por animais de raça, o vira-lata, quem diria, virou o queridinho do Brasil. O CensoPet 2025, levantamento produzido anualmente pela Petlove, maior ecossistema pet do País, revela que eles são maioria nos lares brasileiros.

E não é só o cachorro vira-lata caramelo, que até virou enredo da escola da samba carioca São Clemente, que seduz os brasileiros. Os felinos Sem Raça Definida (SRD) também são maioria nos lares brasileiros.

A pedido a PAPO PET, os pesquisadores divulgaram, com exclusividade, dados da Bahia e do Nordeste. No estado, SRDs caninos são 22% do universo pesquisado, ganhando do Shih Tzu. Já os gatinhos SRDs são 87% dos pets, desbancando os siamêses. (veja infográfico ao lado).

“Acredito que a visão dos brasileiros em relação aos animais realmente esteja mudando, as pessoas estão acolhendo os SRDs por amor”, afirma Lívia Maia Passos Peralva, secretária geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV-BA).

A pesquisa consolida dados de mais de 1,8 milhão de pets cadastrados nas plataformas da companhia, incluindo e-commerce, plano de saúde, hospedagem e Clube de Desconto. “Entendemos que o PetCenso mostra uma tendência de conscientização por parte dos brasileiros, que se mostram mais dispostos à adoção de pets mais vulneráveis”, avalia André Romeiro, 34 anos, CMO da Petlove.

Romeiro alerta, no entanto, para o desafio da sociedade de enfrentar a superpopulação em abrigos. “Animais adultos e idosos são frequentemente ignorados em favor dos filhotes; mas há um vislumbre positivo”, afirma.

Atento a este acolhimento, o servidor público Pedro Nabuco, 29 anos, adotou Pepinha, uma vira-latinha de 7 anos. “É algo muito positivo porque são genuinamente brasileiros e encantam nossas vidas”, afirma, ressaltando que não vê sentido em alguém pagar por um pet de raça enquanto existem tantos em abandono.

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| Foto: Divulgação

Amor aos bichos

Foi por amor aos bichinhos que a enfermeira Lílian Brito Silva, 46 anos, foi em busca de um cãozinho para adotar em plena pandemia. ”Quando pensei em adotar, tudo que eu queria era dar um lar para algum animal que com certeza nunca teria oportunidade de uma vida digna”, conta ela que sentiu amor à primeira vista por Sam, hoje com 4 anos.

Lílian chama a atenção para o preconceito contra os vira-latas mas lembra que o comércio também faz sofrer os cães de raça explorados em canis clandestinos.

“Embora os vira latas estejam em alta, a adoção consciente precisa ser incentivada”, afirma a médica Irlânia Pereira dos Santos, 33 anos, tutora de Loubo, 1 ano e 2 meses, e Jack 4 anos e 7 meses. Para ela, o que realmente importa é a conexão afetiva.

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| Foto: Divulgação

É o que têm de sobra a médica Mônica Santana, 61 anos, e a dentista Maria Eugênia Santana, 53 anos, irmãs que têm sob sua tutela as SRDs Adelaide, 14 anos, Aurora, 13 anos, Aparecida, 2 anos e meio e Anastácia, 1 ano e meio. Aurora veio de um abrigo, Adelaide foi abandonada em um petshop, Aparecida foi resgatada por um adestrador e Anastácia, das chuvas em Canoas/RS. “Nascemos em uma família que ama animais, não tê-los nunca foi uma opção”, afirma Mônica, que faz questão de lembrar que adotar um animal resgatado é um ato de amor.

DR. PET

Veja como foi feito o levantamento sobre a presença dos cães e gatos nos lares da Bahia

Qual o universo pesquisado e como foi feito o levantamento?

O PetCenso é produzido com os pets registrados no banco de dados da Petlove e leva em conta os cadastros obtidos no último ano, neste caso, em 2024. As informações são de todas as frentes de nosso ecossistema: Clube de Descontos, e-commerce e serviços como plano de saúde, hospedagem, pet sitter e creche.

O que motiva a pesquisa?

O objetivo do PetCenso é contribuir com dados reais que possam orientar políticas públicas, decisões do mercado pet e ações de conscientização. Ao entender o perfil da população pet brasileira, é possível promover um cuidado mais assertivo, acessível e inclusivo.

Há diferença entre o Nordeste e outras regiões?

Os SRDs sempre estiveram no topo, desde 2016. Eles são carismáticos, amorosos e possuem uma diversidade enorme.

Fonte: André Romeiro,

CMO da Petlove

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