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Resenha Rubro-Negra

Por Angelo Paz

ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025 às 5:25 h | Autor: Angelo Paz

PONTO DE PARTIDA

Confira a coluna do jornalista Angelo Paz

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Imagem ilustrativa da imagem PONTO DE PARTIDA
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Não sei se você, caro leitor(a), já teve a oportunidade ou costuma ir a jogos de futebol em que a sua equipe do coração não está em campo. Por circunstâncias da vida, essas situações têm acontecido na minha. Há algumas semanas, por exemplo, eu estava no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, para assistir Ponte Preta e Santos, ainda sem Neymar. O empate sofrível em 1x1 me fez namorar o sono enquanto a bola rolava. Segurei, apesar da nada vistosa partida, principalmente pela ausência de uma conotação emocional capaz de prender minha atenção.

Pois bem, uma semana antes ao duelo no interior paulista, estava eu debaixo de chuva no Barradão para assistir a estreia rubro-negra no Baiano em um 0x0, também sofrível, frente a Barcelona. O campo parecia uma piscina. Muitos mergulhos, nenhum futebol. Mesmo assim, lá fiquei interessadíssimo na partida. Agora voltemos à última terça-feira, no mesmo Barradão, quando Carpini, que já testou 36 jogadores na temporada, utilizou o confronto contra o Ferroviário como um ponto de partida para esboçar a equipe titular do Leão.

Certamente uma pessoa sem relação emocional com o rubro-negro iria flertar com o sono, como me ocorreu em Campinas. Muitos erros, desencontros com e sem a bola, uma atração pouco interessante até para quem pelo rubro-negro canta e vibra. Eu, por exemplo, só assisti até o final por essa componente afetiva com o Leão. Mas, na realidade, seria impossível esperar algo diferente, dado as condições: falta de pré-temporada, treino, jogadores se conhecendo…

Acredito que assim seguirá sendo por mais um tempo. Há inúmeras coisas para melhorar, como é evidente para quem acompanhou o jogo, ou todos os jogos rubro-negros até aqui. Melhorar com resultado é sempre melhor. Essa, sem dúvidas, é a pressão que todo treinador e jogador gostaria de ter. O Vitória, invicto a 14 jogos, pode tirar onda dessa condição. Até uma possível chateação do torcedor é freada por um simples olhar na tabela de classificação das competições em que o Leão disputa no momento: líder do Baiano e do seu grupo na Copa do Nordeste, fato que não ocorre há muito tempo - peço desculpas pela imprecisão temporal.

Com a necessidade de apenas um empate para se classificar de forma antecipada à segunda fase do estadual, o Rubro-negro recebe o Jequié neste domingo para vencer e encaminhar uma classificação como primeiro, ponto de maior interesse projetando o caminho até o título. Por essa importância e também pela necessidade de definir uma equipe, Carpini tende a manter a base que jogou o pouco atrativo jogo com o Ferroviário. De novidades, espera-se em campo os últimos dos contratados que ainda não atuaram: o zagueiro Lucas Halter e o lateral-esquerdo Jamerson. O segundo, inclusive, tem uma boa oportunidade de mostrar que pode ocupar uma vaga que está totalmente em aberto com a saída de Lucas Esteves, agora oficializada.

Caso Matheuzinho, que sentiu um incômodo na terça, reúna condições de jogo, será um grato momento para Carpini vê o segundo passo desse ponto de partida iniciado esta semana. Com o maior descanso entre partidas até agora, a comissão técnica conseguiu até oferecer uma merecida folga ao elenco na última quarta após 17 dias seguidos de trabalho. Com mais descanso e sem viagem, a partida deste domingo tem tudo para ser um bom teste para uma prova de Série A na próxima quarta-feira, quando o Rubro-negro enfrentará o Fortaleza, no Castelão, em um duelo que valerá a liderança do grupo A na Copa do Nordeste. Os jogos grandes estão por vir.

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