Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > colunistas > RESENHA RUBRO-NEGRA
COLUNA

Resenha Rubro-Negra

Por Angelo Paz

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 18 de janeiro de 2025 às 11:05 h | Autor: Angelo Paz

Pontos de ajuste

Confira a coluna Resenha Rubro-Negra

Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email
Imagem ilustrativa da imagem Pontos de ajuste
-

Muitas vezes nos acostumamos a tal ponto com os lugares que se torna difícil percebermos as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. Imagino o torcedor do Vitória, que há muito frequenta o Barradão. Óbvio que sempre haverá algo a ser melhorado, mas o que o Barradas mudou, sobretudo nos últimos anos, é um ponto a se considerar. Digo isso por uma percepção própria. Voltei ao Barradão no último sábado após dois anos, período em que não estive em Salvador.

Percebi algo diferente antes mesmo de chegar ao estádio. Cheguei em cima do horário do jogo sem pegar nenhum engarrafamento num jogo que atraiu quase 10 mil torcedores em meio a um pé d’água castigante nesta capital tão solar. Evitar esse congestionamento era algo impensável há alguns anos. Com mais um estacionamento, inaugurado na estreia do Baiano, ficou muito mais tranquilo de chegar. A duplicação da via que passa em frente ao estádio também ajudou nesta questão. Veremos agora como será em jogos maiores.

Ao entrar no Barradão também percebi uma mudança significativa na logística dos bares. Está mais fácil de comprar e recolher as bebidas. São ajustes feitos sem necessariamente mudar a atmosfera raiz exclusiva a pouquíssimos estádios da Série A. A ausência de cadeiras na maior parte do estádio não parece ser um problema aos torcedores que preferem ficar em pé nas arquibancadas.

Essa, inclusive, é uma característica que resiste desde os tempos que o acesso era muito, mas muito mais complicado. Me recordo do acesso pelo Trobogy ser via estrada de terra. Ou seja, há um esforço do clube nas melhores, mas a própria existência do Vitória em Canabrava segue alterando a vida de muitas pessoas, inclusive daquelas que sequer frequentam o estádio.

Do ponto de vista estrutural, o Barradão deixou a desejar neste início de 2025 apenas com relação ao gramado recém-trocado. A força da chuva venceu sem muita resistência a jovem grama. O resultado foi a falta de um jogo de futebol como todos os presentes esperavam, inclusive os jogadores. Em meio a muitos pontos encharcados ficou impossível a prática do futebol. Poucas também foram as chances criadas diante da chuva.

Por esse ponto entendo como injusta qualquer avaliação da equipe que foi a campo diante do Barcelona de Ilhéus. Alguns avaliações individuais podem, entretanto, ser feitas. Como as do lateral Claudinho e do volante Ronald, ambos vindos do Criciúma: mostram bom conhecimento de suas posições e deixaram excelente impressão logo de cara.

Acredito que poderemos realmente ter uma melhor noção destes e de outros atletas só com a sequência de jogos em campos com condições razoáveis de jogo, o que não foi possível para a equipe de Thiago Carpini também no Adauto Moraes, em Juazeiro. O sempre sofrível campo do Adauto chegou até a gerar bate-boca público entre os presidentes de Vitória e Juazeirense. Para quem se acostumou a ver o Leão bem no segundo turno do Brasileiro é bom ter um pouco mais de paciência. Só com campos melhores e um encaixe melhor da equipe que este desejo será possível.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Assine a newsletter e receba conteúdos da coluna O Carrasco