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Baianas pedem verba para reabrir memorial
A Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam) abriu uma página de financiamento coletivo na internet, a fim de reformar e reabrir o memorial destinado à preservação da história da atividade da venda de bolinhos de feijão fritos, símbolo da independência financeira das ex-escravizadas na Bahia.
O objetivo é concluir a restauração da sede, localizada na praça da Cruz Caída, na Sé, e permitir a volta da associação para o imóvel de dois pavimentos, evitando pagamento de aluguel no atual endereço.
Segundo a presidenta da Abam, Rita Santos, antes da pandemia, no ano de 2019, o memorial chegou a receber um público total de 25 mil visitantes, entre moradores e turistas.
– Somos patrimônio imaterial e as primeiras mulheres empreendedoras do País, por isso precisamos da colaboração para mobilizar o Museu das Baianas, que também é um ponto de cultura – afirma Rita Santos.
Quem quiser participar da vaquinha, cujo orçamento total é de R$ 100 mil, pode acessar o endereço: bit.ly/3FCeP3u
Além de reformar a estrutura da sede, segundo Rita Santos, os recursos vão pagar uma nova concepção do museu, a cargo da Fundação Mário Leal Ferreira, com a exposição de adereços, tabuleiros, manequins de baianas, com figurinos de ialorixá, integrante da Irmandade da Boa Morte, samba de roda, entre outros.
Serão também readquiridos equipamentos como aparelhos de ar-condicionado, mesas, cadeiras, liquidificador industrial, entre outras necessidades para o funcionamento do espaço, cuja segurança não tem sido garantida pela polícia, considerando o alto volume de 42 boletins de ocorrência abertos na delegacia, antes do início das reformas, sem resultado prático.
O governo Temer fez uma pequena reforma trabalhista. Não tirou direito de nenhum trabalhador. (...) Tanto é que tivemos já um saldo positivo [na geração de empregos] no governo dele Jair Bolsonaro, presidente, em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, defendendo a reforma do ex-presidente Temer, que não trouxe os efeitos prometidos: de gerar seis milhões de empregos,
Prêmio nacional de Justiça
A Plataforma Permanente para Conciliação de Conflitos em meio virtual, desenvolvida pela Coordenação dos Juizados Especiais (Coje) do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) está entre as finalistas do XII Prêmio Conciliar é Legal, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. O reconhecimento se deve à contribuição para favorecer a negociação entre as partes, principalmente em questões relacionadas a consumo. Segundo a coordenadora dos Juizados Especiais, juíza Fabiana Pellegrino, já supera a marca de 500 o número de empresas cadastradas para operar o sistema, com 44 mil negociações desde setembro do ano passado, contribuindo para aliviar a pauta do tribunal e resolver as questões sem precisar judicializar.
Estágio na Defensoria
Foram abertas ontem as inscrições para a seleção para estágio jurídico na Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA. O objetivo é preencher 44 vagas de estágios em 11 cidades da Bahia, sendo 30 destas na capital, além de constituir cadastro reserva em outros diversos municípios do estado. As inscrições devem ser feitas pela internet até o dia 20 de fevereiro no site da Fundação de Apoio à Educação e Desenvolvimento Tecnológico (Fundação CEFETBAHIA – http://www.fundacaocefetbahia.org.br) que realizará a prova.
POUCAS & BOAS
A programação do Janeiro Branco em Juazeiro tem hoje a partir das 14h mais uma ação com roda de conversa na Unibrás (antiga Fasj) com trabalhadores do setor de Vigilância em Saúde dentro do projeto ‘Bem Cuidar’. Na cidade acontecem encontros com a temática da saúde mental desde o dia 11 de janeiro, com previsão de encerramento no final do mês.
Em Bom Jesus da Lapa prosseguem as ações para conscientização e retirada dos moradores ribeirinhos ao rio são Francisco, principalmente nas ilhas e regiões mais baixas que acompanham a elevação do nível do rio com as chuvas na Bahia e Minas Gerais. Participam da força tarefa prepostos da prefeitura, Corpo de Bombeiros e da Agência Fluvial da Marinha do Brasil. No município duas escolas foram preparadas para receber as famílias desalojadas e desabrigadas, que até ontem somavam cerca de 300 pessoas. A expectativa é que o nível do rio chegue a 9 metros acima do nível normal nos próximos dias.
