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Tempo Presente

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 02 de março de 2017 às 9:14 h | Autor:

Câmara vai questionar falação de Igor Kannário

Igor Kannário vai puxar a pipoca na sexta-feira, 24 e na segunda-feira, 27
Igor Kannário vai puxar a pipoca na sexta-feira, 24 e na segunda-feira, 27 -

Bom de agitar a massa, mas noviço em política, Igor Kannário, agora vereador, achou de misturar as coisas no Carnaval e vai ter que se explicar muito, ou se dar mal. O feito: num show na Liberdade ele disparou:

- Vocês sabem que agora eu sou vereador. E tem muita gente que acha que de uma hora pra outra eu virei Deus. Não é assim. Eu vou ser mais direto: dentro da favela tem mais homem do que lá dentro. Não agravando a todos, porque existem alguns nobres colegas que são honestos, que são puros, mas que, infelizmente, não têm como fazer nada, porque o bagulho lá dentro já é tudo organizado. O crime organizado tá é lá dentro, meu irmão, não é aqui fora, não.

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O vereador José Trindade (PSL), procurador da Câmara, vai protocolar hoje ou amanhã no Ministério Público pedido para apurar o caso:

- Não é nada pessoal ou com motivação política. Como procurador, todas as vezes que a Câmara é atingida, eu tenho que agir. Se o MP entender que ele tem subsídios para garantir o que disse, que ele explique.

Irresponsabilidade - Que Igor Kannário, vereador pelo PHS, um integrante da Câmara, fez gol contra a própria Câmara, ninguém discute. A questão é como encarar o problema. A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) diz que ele vai ter de se posicionar:

- No mínimo, ele foi irresponsável.

Caso Daniela - Já a cantora Daniela Mercury, que há muito havia trocado o Campo Grande pela Barra, voltou às origens e ganhou um grande problema: terça parou de tocar em frente ao camarote da PM e o caso foi entendido como proposital.

O vereador Alexandre Aleluia (DEM) promete apresentar uma moção de repúdio contra ela. A assessoria da cantora diz que foi orientada a encerrar o desfile dela ali. E até religar os aparelhos demorou meia hora.

A liberdade de expressão não pode servir de plataforma para a propagação de ideologia discriminatória e apologética à ditadura

Falou tudo o que deveria e o que poderia falar

Moraes e pipoca

Moraes Moreira, o trio elétrico que Moraes Moreira montou para festejar os seus 70 anos, deu pane. Pifou segunda e terça em frente ao Cristo da Barra. Ele se zangou e desabafou contra o governo e a prefeitura de Salvador:

– Deviam olhar é isso, as condições dos trios independentes. A gente fica aqui, o carro derramando óleo pelo chão... E ainda por cima meu carro foi rebocado pela PM!

Receitaram para ele um banho de pipoca.

Um dos bodes

A queda na ocupação hoteleira de Salvador em relação ao ano passado, segundo a Federação Bahiana de Hospedagem e Alimentação, teve a contribuição do Airbnb, o site que intermedeia o aluguel de apartamentos.

Neste verão, o aumento dos negócios do site cresceu 50% em relação ao ano passado.

Camila na Chapada

Ligada a movimentos negros e ativista de causas como direitos humanos e ambientalistas, a atriz Camila Pitanga fez um grande périplo pela Chapada Diamantina durante o Carnaval, ao lado do namorado, o ator Igor Angelkorte, mas com um detalhe curioso: só se ficou sabendo disso pelas postagens que ela fez no Instagram de locais como a Cachoeira do Buracão, em Ibicoara, e Igatu, a cidade de pedra, em Andaraí.

Mas em alguns lugares ela deixou-se fotografar com os fãs, como no restaurante do Zeca Luz, em Mucugê, conhecido pela tradição em comida caseira.

POUCAS & BOAS

A maquete da Bahia, de 125 metros, apontando os principais pontos turísticos do estado, que tanto sucesso fez na Fenagro, está no Salvador Shopping. Com 7,5 toneladas de vidro e metal, foi projetada por Geraldo Suerdieck, especialista no assunto. A Secretaria de Turismo quer que todos a vejam.

Carlos Genivaldo Santos Matos, do Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Antas, é a bola da vez nas redes sociais de serventuários da Justiça. Ele foi condenado a 10 anos de prisão pelo juiz José Brandão, além de perder o cargo, acusado de ter cobrado uma propina de R$ 200 de um cidadão.

O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) entrou com projeto de lei que proíbe a União de indenizar presos. Quer com isso contrapor uma decisão do STF que obriga o Estado a indenizar prisioneiros em circunstâncias degradantes, e, com isso, ganhou a ira (geral) dos defensores dos direitos humanos.

Colaborou: Yuri Silva

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