Casa Nova já produz espumante de manga
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O município de Casa Nova recebeu a visita de uma comitiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), com o objetivo de atualizar os gestores públicos sobre a produção de vinho e verificar uma novidade da agroindústria, o espumante de manga.
A técnica do espumante, utilizada pela empresa Grand Valle, consiste no método chamado “champenoise”, porque foi criado na região da Champagne, na França, de onde se diz o nome de outra famosa bebida.
Trata-se de uma forma de produção tradicional entre os franceses, consistindo, em poucas palavras, em uma segunda fermentação na própria garrafa, resultando em bolhas finas e contínuas.
Além de buscar inovação, para os padrões do Vale do São Francisco, a diretora executiva da Grand Valle, Lara Sechi, reafirmou aos gestores da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o compromisso da firma com as exigências do “desenvolvimento sustentável”.
Tanto é verdade a ponto de toda a unidade fabril operar com a energia solar, evitando despejar gás carbônico na atmosfera, ao apostar nas baterias “fotovoltaicas” de captação dos raios de sol transformados em energia.
- Aqui vemos o peso da nossa responsabilidade em acompanhar e ajudar os empreendimentos em novas ampliações e entendemos o papel do Estado em fomentar estes negócios”, afirmou o superintendente de Desenvolvimento e Monitoramento de Empreendimentos da SDE, Alisson Gonçalves.
Os servidores públicos visitaram também as instalações do Miolo Wine Group; na fábrica os esperava o diretor do grupo, Adriano Miolo, e estudioso de vinho (enólogo).
A novidade da hora é a produção de suco de uva integral, a partir de estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“Saí dali [do Senado] mais fortalecida. Eles não conseguiram me intimidar. Não tem como intimidar quem tem uma causa (...) Eles acham que a gente tem que se submeter ao machismo e ao racismo”
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em entrevista após ataques proferidos contra ela no Senado
Estoque crítico de sangue
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, enfrenta uma situação crítica em seu banco de sangue: restam apenas 31 bolsas, quantidade muito abaixo do necessário para atender a demanda diária da unidade, que é referência em atendimentos de alta complexidade A coordenadora do Banco de Sangue do HGRS, Tatiara Veloso, chama a atenção para a escassez de determinados tipos sanguíneos: O negativo, A negativo e AB negativo estão com apenas uma bolsa de reserva, e o tipo B negativo está zerado. Doadores devem se dirigir à unidade de coleta da Hemoba de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
"Kirimurê" debate: ponte ou pinguela?
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) sedia hoje e amanhã, de 15 às 18 horas, dois encontros de atualização para mobilizar a sociedade civil visando contribuir para a reflexão crítica sobre a construção da ponte Salvador-Itaparica – e vice-e-versa.
A iniciativa do cibergrupo "Kirimurê" duplicou o seminário, programando o primeiro, hoje, somente para integrantes do ambiente digital; amanhã, será franqueado ao grande público, também com a participação dos navegadores digitais.
O arquiteto e urbanista, Lourenço Mueller, lançou a provocação no seu artigo publicado domingo em A TARDE: ponte ou pinguela? Para quem não sabe ou doa sentido mais corpóreo ao substantivo, pinguela refere uma ponte tosca, improvisada, muito utilizada no meio rural.
- Sabemos que a tecnologia chinesa não permite dúvida, mas vale a pena voltar ao assunto, até porque a ponte interessa a todas e todos das comunidades náutica, terrestre e anfíbia - convida Lourenço Mueller.
Um valor a ressaltar, neste debate, é o da transparência, pois a sociedade baiana precisa tomar conhecimento dos trâmites: convergências e divergências; facilidades e dificuldades.
É possível, por exemplo, terem concluído os primeiros estudos, pela inadequação ou fragilidade da rocha em determinados trechos, para afixação dos pilares, produzindo a necessidade de alteração do projeto em nome da segurança.
Os seminários gêmeos estão abertos à participação de gestores públicos, investidores, empresários, estudiosos, profissionais de áreas as mais diversas e até religiosos de matriz africana, afinal, vai se mexer no território atribuído ao controle de uma das divindades mais poderosas, Iemanjá.