Cemitério preto gera polêmicas
Confira a coluna de hoje

A arquiteta, urbanista e doutoranda em Urbanismo Silvana Olivieri, dedicada junto ao professor da Ufba, Samuel Vida, a pesquisar a localização do cemitério do Campo da Pólvora, arguiu alguns aspectos de duas notas publicadas pela Tempo Presente nas edições de 15 e 18 de fevereiro.
Para Silvana, o “direito de resposta”, como qualificou sua participação, tem importância para divulgar corretamente fatos relacionados ao espaço fúnebre desativado pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia em 1844.
Segundo a pesquisadora, na segunda nota publicada, não ficou evidente se os “reparos” dos historiadores Carlos da Silva Jr. e Lisa Earl Castillo teriam como alvo o seu trabalho ou o conteúdo da primeira nota.
Silvana Oliveri afirma terem as duas fontes desconsiderado a argumentação apresentada em dossiê por ela encaminhada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em julho do ano passado.
–Acredito que os historiadores leram previamente o referido dossiê, disponível para consulta pública pelo Sistema Eletrônico de Informações do Iphan – afirma Silvana Olivieri, em seu texto de “direito de resposta”.
Para ela, “no meio acadêmico, é bastante contraindicado vir a público, ainda mais em um jornal de grande circulação, tecer comentários relacionados a uma pesquisa que se desconhece”.
Segue o arrazoado da diligente doutoranda: “É preciso esclarecer que não encontramos nenhum registro ou evidência de que tenha havido a suposta remoção. Ao contrário, tudo indica que o Cemitério do Campo da Pólvora foi soterrado com seus mortos”.
Solicita a arquiteta a anexação dos registros e evidências da remoção, por parte dos historiadores, ao processo em curso no Iphan, referente à localização do antigo cemitério.
“É inadmissível que as pessoas usem as redes sociais não para o exercício democrático da crítica, o que seria legítimo, mas para exibir seu machismo e misoginia sem nenhum filtro ético”
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em apoio à primeira-dama Janja, que vem sofrendo ataques online
Dia do Circo no Picolino
O mês é das Mulheres, mas também do Circo, comemorado no próximo dia 27, no Picolino, com programação festiva com palhaços, magia, acrobacias, malabares e divertimentos em geral.
São 40 anos do Circo Picolino, formando artistas e produzindo arte, buscando comemorar nesta data 27 (cai em uma quinta-feira), o auge do projeto “Celebrar os 40 buscando outros 40”.
Neste dia, o grande público de senhoras e senhores está convicado para o espetáculo “Gran Circus”, inspirado em aspectos confiáveis da história do circo brasileiro.
POUCAS & BOAS
Termina neste sábado em Castro Alves, a 5ª edição da Feira Literária do Poeta (Flipo), que desde quarta-feira movimenta a cidade com variada programação artística e cultural gratuita. Com o tema ‘Encantos do Nordeste’, este ano a feira homenageou o dramaturgo, romancista, poeta e professor paraibano Ariano Suassuna e festejou os 175 anos de nascimento de Castro Alves, celebrado ontem. O recital Sanfona e Poesia abre hoje, às 10 horas o último dia do evento no Mercado Municipal Seu Ribeiro. A partir das 21h terá o show ‘Um só coração’ na praça da Liberdade, com Elba Ramalho, Tatau, Robson Moraes – Banda Mel, Sarajane e Carlinhos Brown. Olodum encerra a feira a partir das 23h.
Em Casa Nova o CarnaJegue 2025 vai agitar a Praça da Feira na localidade de Santana do Sobrado, a partir das 15 h de hoje (15) com participação de artistas regionais e culminando com o show de Xexeu. A festa é tradicional neste período pós carnaval, com projeto focado no lazer da população, bem como no aquecimento da economia, atraindo também foliões de outros municípios.
Os pontos de convergências e divergências entre as teorias do psiquiatra e psicoterapeuta Carl Gustav Jung e do psicanalista Donald Woods Winnicott vão nortear a roda de conversa ‘Caminhos que se cruzam: um diálogo entre Winnicott e Jung’, hoje em Vitória da Conquista. Com início às 9h no módulo Ariel da Mata no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, o evento é promovido pelo Grupo de Estudos em Psicologia Analítica (Gepan) da Uesb.