Ciência pede rádio em “casamento”
Confira a coluna Tempo Presente
Rádio e ciência podem formar um casal capaz de gerar como “filha” uma boa comunicação acerca de conhecimentos confiáveis, mas antes é preciso aproximar as duas comunidades, a de profissionais do microfone e a de pesquisadores.
Esta pode ser uma interpretação da série de atividades promovidas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em parceria com o grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologia (GEC) da Ufba.
O trabalho vem sendo divulgado pelo professor e um dos principais gestores da iniciativa, doutor Nelson Pretto, referência de “camisa 10” da seleção acadêmica, titular absoluto há décadas da posição de ponta-de-lança, ligando os "mass-media" à Faculdade de Pedagogia.
Para Nelson Pretto, a pandemia, neste aspecto, foi muito útil para aproximar a comunicação e a ciência, pois para evitar aglomeração e contágio, houve maior incentivo de podcasts (programas de rádio na internet) e lives, entre outras engenhocas virtuais tão ao gosto dos mais moços.
– Temos muito a avançar para superar ou mitigar as características pertinentes a cada campo autônomo, o do rádio e o da ciência, a fim de prestar serviço à razão de ser de ambas as atividades, a cidadania brasileira – afirmou o professor Nelson Pretto.
Ao longo deste junho e durante o mês vindouro estão previstas oficinas em escolas públicas para montagens de programas no formato de internet, abrindo-se a soluções livres, acompanhadas de breve introdução às rotinas midiáticas.
A parceria com a Saladearte Cinema Ufba, no campus do Canela, vai viabilizar, nos dias 3 e 4 de julho, três sessões seguidas de debates, com entrada gratuita até a lotação.
Retomada da Caraíba Metais
A Sociedade Civil de Dias D’Ávila, representada pelo grupo Repensar Dias D’Ávila, vem apelando publicamente para que os parlamentares baianos intercedam pelos munícipes junto aos ministros Geraldo Alckmin e Rui Costa, para que encontrem uma solução para a retomada das operações da Caraíba Metais do grupo Paranapanema, a única indústria do Pólo de Camaçari localizada no município e responsável por 50% da arrecadação local. A população busca saídas para o crescimento econômico da cidade, de apenas 207 mil km², portanto sem área para crescimento industrial e sem área agrícola expansiva.