Comércio insiste com protocolos
A direção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), à qual é filiada a Fecomércio-BA, defendeu a abertura das lojas, com o cuidado de seguir os necessários protocolos de segurança.
Embora estejam cientes da gravidade da pandemia, com a ameaça de uma nova cepa mais letal e contagiosa, conhecida já no exterior como a “variante brasileira”, as lideranças dos empresários lojistas, em alcance nacional, preocupam-se com as vendas.
O comércio é um dos maiores geradores de empregos do país, alega a direção da CNC, ao verificar o cumprimento das medidas protetivas nos estabelecimentos, conforme a versão dos empresários.
Os defensores do convívio possível da economia com a infecção, apesar de as estatísticas apontarem alta acelerada em número de óbitos e infectados, sinalizam com o luto de 75 mil lojas fechadas no Brasil em 2020.
A retração seria a maior desde 2016, quando o comércio sofria com a recessão, agora superada com a subtração de 25,7 mil vagas formais na taxa de ocupação, bem como a queda de 1,5% no movimento varejista.
Redução de perdas – Uma das opções para reduzir as perdas seria desburocratizar a obtenção do crédito nas instituições financeiras para as micro e pequenas empresas, mas há também a questão dos juros, tornando o custo do dinheiro inviável.
A CNC alerta para o risco de empregabilidade, se os empresários lojistas não receberem o devido socorro, caso os governos estaduais e prefeituras insistam em novas restrições de circulação de pessoas, como desesperada forma de conter a infecção.
“Vocês não ficaram
em casa, não se
acovardaram (...) Temos
que enfrentar nossos
problemas. Chega de
frescura, de mimimi,
vamos ficar chorando
até quando? Respeitar
obviamente os mais
idosos, aqueles que têm
doenças. Mas onde vai
parar o Brasil se nós
pararmos?”
Jair Bolsonaro, presidente da República
Alice e Lídice contra abusos
A Câmara dos Deputados aprovou ontem requerimento de urgência para o Projeto de Lei (PL) 5238/2020, que impede e pune atos abusivos contra as mulheres durante julgamentos. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) relata o projeto que está apensado ao PL 5096/2020, da deputada Lídice da Mata (PSB-BA). As propostas vedam e punem o uso de linguagem ou material que afete a dignidade das partes ou testemunhas nos autos processuais e tipifica a violência institucional no curso de processo. Os projetos querem barrar episódios como o que ocorreu com a catarinense Mariana Ferrer, que foi desrespeitada e teve fotos pessoais usadas durante julgamento com o objetivo de desqualificá-la como vítima de violência sexual.
Respiro na agropecuária
O fato de o setor agropecuário ter evitado uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB), ao conquistar 2% de crescimento, em relação a 2019, foi destaque nas análises dos economistas, para alegria dos filiados à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor foi o único a terminar no azul em 2020, apesar de abaixo das próprias expectativas, destacou um comunicado técnico da CNA. A direção da entidade celebrou o resultado positivo por conta do ano atípico.
POUCAS & BOAS
A 2ª mostra ‘Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas’ realizou ontem o primeiro debate desta edição com o tema, ‘Cineastas indígenas da Bahia’. A exibição de filmes teve início dia 2 e prossegue até o dia 31 de março com coordenação da pesquisadora Joana Brandão e da produtora cultural e indígena do povo Tupinambá e Pataxó Hã Hã Hãe, Olinda Yawar. No total serão apresentados mais de 30 filmes, entre curtas e longas, produzidos em 10 estados brasileiros, com envolvimento de mulheres indígenas na fotografia, direção ou roteiro, com abordagens de temas diversos.
A live Som e Movimento entrevista hoje o músico gaúcho radicado em São Paulo Juli Manzi, a partir das 13h30. Ação do Projeto de Extensão Artes ao Vivo, do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o evento é coordenado pelo professor Luci Agra e pode ser acompanhado pelo seu canal do YouTube Arte ao Vivo.