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Por [email protected] | Foto: Reprodução | Pinterest

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 24 de fevereiro de 2019 às 13:31 h | Autor:

Danos a Abrolhos são dimensionados

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A presença de metais como zinco e cobre na estruturais de corais do parque comprova a ameaça a um área marinha
A presença de metais como zinco e cobre na estruturais de corais do parque comprova a ameaça a um área marinha -

Depois de confirmada a contaminação de corais do Parque Nacional dos Abrolhos por rejeitos do vazamento da barragem do Fundão, em Mariana, Minas Gerais, a expectativa é por novas descobertas que indiquem a intensidade dos danos causados. Os pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) lamentam informar que o dano é irreparável, mas ainda não têm condições seguras para dimensionar a extensão atingida. De acordo com o coordenador do trabalho, Heitor Evangelista, a presença de metais como zinco e cobre na estruturais de corais do parque comprova a ameaça a um área marinha que corresponde a 30% de toda a biodiversidade marinha global conhecida.

Segundo dados divulgados pelo Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (LaraMG), associado a seis outros laboratórios da Uerj, a dispersão da lama do Rio Doce até o mar ainda prossegue e pode chegar a outros pontos dentro de Abrolhos. O professor Heitor Evangelista disse que não há como remediar, mas o aprendizado deste processo poluente pelo consórcio Samarco deve resultar em um alerta para evitar novos desastres deste tipo.

Monitoramento – Os pesquisadores da Uerj agora vão monitorar a chegada de mais rejeitos de metal para tentar antever alguma forma de reduzir o impacto, embora já descartem a possibilidade de reversão do mal já causado pelo desastre. Os impactos ambientais e mortes causados pela lama de rejeitos da barragem do Fundão, que rompeu-se em 2015, também são estudados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), de Brasília. O trabalho desenvolvido pela Uerj já foi enviado ao ICMBIO como forma de fortalecer as provas contra a Samarco.

“Será aceita a ajuda humanitária, se for legal. Não sou mendigo de nada, para título de mendigo fale com Guaidó”

Dilema no PCdoB

Após ameaçar recorrer à Justiça, o PCdoB pode recuar da ideia de reivindicar o mandato do deputado estadual Dal. Atualmente no PP, o parlamentar deixou o ninho comunista no início do mês, alegando que a sigla não havia atingido a cláusula de barreira e por não concordar com decisões internas da legenda. Com Davidson Magalhães no comando da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o PCdoB avalia com cautela o que fazer. A avaliação no partido é de que Dal continua na base aliada e que, com Davidson secretário, não pode haver mal estar no grupo de Rui.

Afinal de contas, o titular da Setre não representa mais só os interesses da legenda, e sim do governo.

Ibicoara é campeã de café

Depois de Mucugê e Piatã, agora é a vez de Ibicoara, onde fica o Buracão, ponto turístico nacionalmente conhecido, conquistar o Prêmio ABIC, equivalente ao título de campeã brasileira de café. O cafeicultor Joel Oliveira teve seu microlote de duas sacas considerado primeiro lugar pelo júri especial da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). O café foi produzido na Fazenda Brejos do Aguiar. Oliveira deu sequência ao trabalho desenvolvido pelos cafeicultores da Chapada Diamantina, que além da qualidade, agora também estão diversificando a produção entre os municípios. O cafeicultor campeão divulgou, em números, a qualidade do café:

– Numa escala de 0 a 10, chegamos a uma nota final de 8,63.

A Chapada Diamantina, assim, volta a vencer São Paulo, Paraná e Minas Gerais, mas o detalhe mais saboroso é outra cidade da região que ganha moral nacional pela produção do café. Entre outras fazendas, destacam-se a de Aranquan e Floresta, que tinham toda a produção exportada para o mercado dos Estados Unidos, Inglaterra e Itália, mas agora decidiram por valorizar suas próprias marcas. Localizadas nos limites do Parque Nacional da Chapada Diamantina, as áreas para o cultivo têm a seu favor as condições de solo e microclima. Assim, nasceu o café Natura Gourmet orgânico, cultivado a mais de mil metros de altitude.

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