Enfermagem invade área da fisioterapia
Confira a coluna Tempo Presente deste sábado, 16

Uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) colocou em rota de colisão duas das mais laboriosas – e unidas – categorias de profissionais de saúde.
Aparentemente cheio de boas intenções, o Cofen propôs a coordenação das equipes de reabilitação nas clínicas, hospitais e estabelecimentos afins “preferencialmente para enfermeiros”.
Caberia, se a medida prosperar, agora aos enfermeiros a “aplicação de escalas de avaliação necessárias ao acompanhamento do processo de reabilitação”, tomando, assim, a liderança do trabalho desempenhado pelos fisioterapeutas, por uma questão óbvia de distribuição de saberes especializados.
A resistência nacional das categorias dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais começou pela Bahia, com o posicionamento do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (Crefito-7).
– Não vamos medir esforços para demonstrar a irrazoabilidade do efeito da Resolução 728/2023, com prejuízos para todos: além da cidadania, os profissionais de fisioterapia, por verem seu espaço ocupado, e até mesmo os de enfermagem, pelo constrangimento – afirmou o presidente do Crefito-7, Sandro Suares, ao assinar nota oficial do órgão, manifestando-se indignado.
A missão tem evidências suficientes de constituir-se em prática impossível de alienar-se da fisioterapia, justificando a iniciativa de Sandro Suares, ao dirigir nota ao Cofen, questionando a normatização da curiosa figura da “Enfermagem de Reabilitação”.
Em análise qualitativa já encaminhada ao Conselho Federal de Fisioterapia (Cofito), Sandro Suares denunciou o fato de a resolução “invadir a esfera das atividades privativas ao fisioterapeuta estabelecidas por lei”, em consequência, conclui-se por “ilegal”.
Méritos do Craque Cidadão
A conquista do título da Série Prata da Baianinho Champions League, hoje, no campo do Ypiranga, na Vila Canária, não é o maior título a ser conquistado pelo Projeto Craque Cidadão, do Nordeste de Amaralina.
Uma possível vitória diante do Catalunha será comemorada, sem dúvida, mas a importância da iniciativa está em doar sentido de vida a centenas de crianças e suas famílias.
Trata-se de tática de acolhimento, pela via do futebol, para moradores entre 6 e 20 anos do Nordeste de Amaralina e entorno, alcançando Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho, Ceasa e Santa Cruz.
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