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Por Da Redação, com Miriam Hermes | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 09 de abril de 2022 às 6:01 h | Autor:

Exu Lalu sofre racismo religioso

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Alabá Babá Mariwó do Ilê Omo Agboulá, primeiro terreiro de culto egungun da Ilha de Itaparica
Alabá Babá Mariwó do Ilê Omo Agboulá, primeiro terreiro de culto egungun da Ilha de Itaparica -

O Alabá Babá Mariwó do Ilê Omo Agboulá, primeiro terreiro de culto egungun da Ilha de Itaparica, Balbino Daniel de Paula, prestou queixa ontem à polícia da demolição do assentamento de Èsù Lálù, entidade cultuada pela comunidade afrorreligiosa desde meados do século XIX. O único suspeito é um cidadão, dizendo-se novo proprietário do território subitamente invadido.

Representação de Èsù Lálù no mundo físico, o assentamento consiste em símbolos referentes à entidade e foi completamente destruído, tendo seus fragmentos jogados na lixeira comum, causando revolta aos moradores da vizinhança, indignados com a truculência da agressão, denunciada também ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os técnicos do Ipac e do Iphan estiveram ontem no local, onde os adeptos do candomblé entoaram cânticos em respeito a Exu e relataram em detalhes a ação.

– Outras casas de culto aos eguns e aos orixás prestaram total solidariedade no sentido de fortalecer o apelo para tirarem “as mãos de nossos terreiros” – disse Alabá Bàbá Mariwó Balbino.

O suposto novo proprietário, cuja identidade será apurada para assumir suas responsabilidades, voltou algumas vezes ao local, fazendo ameaças em tom arrogante, conforme afirmaram testemunhas do ataque.

Uma das mais atuantes ativistas em defesa do candomblé em Itaparica, Eliana Falayó, Oloyê do Ilé Agboulá, destacou a importância do respeito entre as diversas crenças.

– Basta citar a festa de Iemanjá, quando todo dia 2 de fevereiro, cerca de 100 mulheres dos terreiros da região levam o presente ao mar, passando na frente da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, próximo de onde fica a área atacada.

Estou jogando o jogo, e ainda estou no jogo [da eleição]. Entendo a necessidade de ter candidatos únicos ao centro. A questão principal é: os partidos de centro realmente querem ter candidatos competitivos

Sergio Moro, ex-ministro de Bolsonaro, nos EUA, sobre o destino da terceira via nas eleições

Livro do povo negro

Será lançado no próximo dia 13, às 17h, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o livro O negro no Brasil – Uma História de Sofrimentos, Lágrimas, Lutas e Vitórias do Povo Negro e Pardo no Solo Brasileiro, de autoria da advogada baiana Jovani Aguiar. A publicação narra a trajetória de luta do povo negro desde o governo do Imperador Justiniano (482/565), que codificou as leis e classificou o negro como coisa, que podia ser vendido, comprado ou hipotecado. Aborda também questões geográficas, religiosas, afetivas e apresenta uma detalhada narrativa da trajetória de vidas de personalidades negras nacionais e baianas, que tiveram suas vidas marcadas por muitos desafios e superação, a exemplo de Abdias Nascimento, Waldemar Santana, Mãe Menininha e Milton Santos, dentre outros.

Ouro em Santaluz

O início das operações da mineradora Equinox Gold, no município de Santaluz, a 267 quilômetros de Salvador, permite projetar uma produção de até 90 mil onças de ouro este ano, ampliando os R$ 30 milhões arrecadados com a taxa de Compensação Financeira pela Exploração Mineral de 2021, somente com a extração deste minério em território baiano. São quase três toneladas de ouro anuais, conforme o planejamento da empresa, considerando o potencial de expansão a partir de oportunidades de prospecção subterrânea, com a continuidade das pesquisas incentivadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

POUCAS & BOAS

A 6ª edição da Feira Vivas y Unidas começa hoje na Orla 02 de Juazeiro, com participação de 70 empreendimentos femininos que atuam no Vale do São Francisco. Organizado pelo Coletivo Vivas y Unidas, criado em 2019 para fortalecer o empoderamento feminino da região, o evento termina amanhã com apoio do Centro Público de Economia Solidária (Cesol), da prefeitura local e parcerias com instituições públicas e privadas. Além de venda de produtos, a feira conta com apresentações artísticas.

O Programa de Iniciação Esportiva de Juazeiro movimentou ontem a pracinha da Cultura, no Tabuleiro, com um festival de futsal para jovens entre 15 e 17 anos. A iniciativa da secretaria municipal de Cultura, Turismo e Esportes proporciona atividades físicas em diversas modalidades para o público entre 08 e 17 anos e treinos funcionais para pessoas entre 18 e 60 anos através do Programa de Orientação à Prática Esportiva.

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