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Por Da Redação | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 03 de julho de 2024 às 0:07 h | Autor:

História do Brasil em cera de abelha

Confira a coluna Tempo Presente desta quarta

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Tambores em expectativa no Campo Grande, aguardando a chegada do Caboclo e da Cabocla com o fogo simbólico. O sincretismo se revela nos pedidos, orações e oferendas de frutas, flores e bilhetes aos protetores espirituais.
Tambores em expectativa no Campo Grande, aguardando a chegada do Caboclo e da Cabocla com o fogo simbólico. O sincretismo se revela nos pedidos, orações e oferendas de frutas, flores e bilhetes aos protetores espirituais. -

Uma belíssima e inusitada coleção de estatuetas, representando celebridades da história do Brasil, com o mimoso detalhe de terem sido esculpidas à base de cera de abelha, está em exposição na ilha de Bom Jesus dos Passos.

Todo o precioso acervo faz parte do trabalho de campo da professora doutora Patrícia Lessa, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), ao vivenciar a experiência na frágil linha divisora de “realidade” e “encantamento”.

As peças têm em torno de 18 centímetros de altura, apresentando feições realistas, “vestidas” em roupinhas capazes de despertar o afeto de quem as contempla na sacristia da Igreja setecentista de Bom Jesus, ilha situada a 15 minutos de barco saindo de Madre de Deus, no Recôncavo.

Trilha – O parceiro de Patrícia Lessa é o agente cultural Luiz Henrique, exercendo o papel de guia nesta esplendorosa trilha, tendo como destino a mostra com 90 personagens, uma aula de brasilidades tendo as peças como meio didático.

O legado é do santeiro (escultor de santos) Isolino Passos: tem desde Pedro Álvares Cabral a presidentes da República; de Zumbi dos Palmares a Maria Felipa; Machado de Assis, Carmen Miranda e Machado de Assis, entre outros.

– Descobrimos que Isolino era de uma família rica a ponto de poder ter adquirido muito conhecimento em viagens as mais diversas, resultando na delicadeza das peças, encontradas em 2019, quando começamos o restauro – afirma a empolgada professora Patrícia Lessa.

Isolino deixou viúvo o companheiro, Wilson Sukerman, a quem coube a salvaguarda do tesouro acessível à comunidade, prolongando os festejos pela independência.

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