IGHB comemora 400 anos sem Holanda
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Alta proa das multiculturas baianas, tendo hipoteticamente ombreado-se aos olimpianos, dada a imortalidade conferida pela ilibada Academia de Letras do Bahia, o Grande Vate água-pretense enceta suas canhoneiras literárias de 93 anos para a comemoração da expulsão dos flamengos da Bahia há exatos quatro séculos.
É Florisvaldo Mattos, abrindo os trabalhos de 2025, em apoio à programação do Instituto Geográfico e Histórica da Bahia, no dia 17, 8h30, a fim de registrar a efeméride elevada ao patamar merecido, ao destampar da jarra de ocorrências confiáveis.
O encontro histórico e cívico vem sendo divulgado pelos “cards” - o netinho dileto dos antigos releases -, agradando a nova geração de poucas letras e desenhos em demasia.
Só vai espantar-se com o volume do jogo poétio, quem não conhece a galhardia de Flori, ao abrir com sonetos a picada histórica, jogando improvisado em relação a suas posições titulares de poeta e jornalista.
Os baianos são legatários da obra Mares Anoitecidos, lançada por Florisvaldo pela editora Imago no ano de 2000.
Preciosidade - A preciosidade abrange, numa variedade de elocuções poéticas fatos vivenciados e fruições hipoteticamente experienciadas pelo mais sensível dos vates baianos.
Sob o comando do venerável Paulo Bina, jornalista-símbolo da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o projeto terá seu ponto alto em julho quando os flamengos foram tangidos da Bahia, tendo depois estabelecido uma ocupação de 23 anos em Pernambuco, período muito maior se comparados com os 11 meses de ocupação da aguerrida Salvador.
Luta contra jornada
Uma das principais bandeiras da classe trabalhadora desde a organização das primeiras internacionais socialistas está de volta e com mais força: a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1, com apenas um dia o do domingo para o peão usufruir de um tempo livre. A manifestação convocada pelos sindicatos e central única está programada para a pracinha em frente ao Shopping Bela Vista, em Salvador, amanhã, por volta de 15 horas. O grito a ecoar pela área será: “Não queremos trabalhar até morrer!” em ato público de matar a saudade do sindicalismo mais atuante dos tempos de outrora.