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Tempo Presente

Por Da Redação, com Paulo Leandro

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 10 de maio de 2025 às 4:10 h | Autor:

Instituto Reparação festeja aniversário

Confira a coluna Tempo Presente deste sábado

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Instituto Reparação
Instituto Reparação -

Uma das organizações mais atuantes no combate ao racismo, o Instituto Reparação faz aniversário neste domingo Dia das Mães, reunindo seus gestores, colaboradores e representantes de órgãos da sociedade civil para o merecido “canta-parabéns”.

O estabelecimento tem promovido ações de educação inclusiva para conter os atos de perfil preconceituoso, em um momento de polarização política, no qual extremistas reativam narrativas de teor escravocrata.

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O Reparação acaba de ter seu trabalho reconhecido ao eleger representantes no Conselho das Entidades Negras da Bahia, no sentido de contribuir para promover, avaliar e acompanhar ações de políticas públicas de enfrentamento de desigualdades.

– Vamos ocupar esse espaço com responsabilidade, compromisso ético e o olhar voltado para quem historicamente foi silenciado nas decisões sobre políticas públicas – afirmou Rita Lobo, presidenta do Instituto Reparação.

O Instituto Reparação tem se aproximado de entidades do movimento negro organizado, incluindo blocos afro, associações de advogados afrodescendentes e organizações religiosas.

– Quando sofremos uma dor física, aplicamos gelo e pomada e a dor passa; já o racismo, quando sofremos, permanece incomodando, a pessoa sofre o dano moral difícil de curar – afirmou um dos idealizadores do Reparação, o ativista afro diaspórico Ailton Ferreira, cedido por empréstimo para a vanguarda da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).

Para os próximos sete anos, a ideia dos gestores antirracistas é a de promover novos cursos voltados para segmentos como os das baianas de acarajé e dos ambulantes, com o objetivo de capacitar trabalhadoras e trabalhadores nos seus ofícios e no desafio diário de lidar com o racismo estrutural.

Semana Nacional de Museus

Vai começar a temporada cultural com vistas à valorização dos museus e a intensificar a relação da sociedade com esses espaços, essenciais para a reflexão, a preservação e a promoção da cultura. A 23ª Semana Nacional de Museus será realizada de 13 a 18 de maio, com o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”. Na Bahia, os museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), prepararam uma programação especial. A Semana propõe uma discussão sobre o futuro dos museus e o papel dessas instituições como agentes de transformação.

Tasso Castro amplia estante ‘Pó-de-Arroz’

Atualizar as artes de pesquisar e escrever, tendo como tema o futebol, seria insuficiente para definir com fidedignidade a dedicação do itabunense Tasso Castro, ao firmar-se como campeão brasileiro de livros publicados sobre sua maior paixão, nesta vida e em outras: o Fluminense Football Club do Rio de Janeiro.

Está prestes a ir a prelo o quinto volume da coleção produzida em Itabuna, no Sul do Estado: “Paulistas no Flu: glórias e troféus”, um rigoroso, exaustivo e minucioso trabalho de garimpo dos jogadores do clube conhecido por “Pó-de-arroz” nascidos na metrópole coirmã, São Paulo.

Entre os diversos cobras paulistas do Fluminense, estão os tricampeões mundiais pela Seleção Brasileira de 1970, Félix, Marco Antônio e Rivelino, mas a qualidade técnica destaca também Galhardo, Samarone, Manfrini, Assis, Diego Cavalieri, entre muitos outros.

– Tudo começou em 1935, quando a diretoria tricolor contratou a base da seleção paulista, que havia conquistado o bicampeonato brasileiro de seleções em 1933/1934 – afirma, em modo “spoiller” o guardião das memórias do Fluminense, Tasso Castro.

Década por década, Tasso Franco cita os paulistas e relaciona os títulos conquistados, incluindo treinadores como Tim, Mário Travaglini e Muricy Ramalho, destacando Marinho, Clóvis e Maurinho (anos 50); Didi e Ivair (anos 70); Assis e Vica (anos 80), até alcançar o século XXI.

Chama a atenção o fato de um clube fundado, entre outros baluartes, por um grande escritor, Coelho Neto, não ter um carioca como principal narrador de sua rica história nascida em 1902: precisou um baiano suprir a lacuna deixada pelos tricolores da Rua Álvaro Chaves.

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