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ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 23 de maio de 2021 às 11:22 h • Atualizada em 23/05/2021 às 11:41 | Autor:

Jarê da Chapada preserva a memória

Terreiro Sete Serra está localizado em Lençóis | Foto: Marcelo Poletto | Divulgação
Terreiro Sete Serra está localizado em Lençóis | Foto: Marcelo Poletto | Divulgação -

Fechado para festas e consultas há 14 meses, desde o primeiro contágio por coronavírus confirmado no país, o terreiro Sete Serra, um dos mais cultuados da Chapada Diamantina, em Lençóis, segue cumprindo obrigação de organizar seu acervo.

Um dos desafios será o de permitir o acesso, em plataforma digital, à coletânea de cantigas de chamamento aos orixás, projetadas em número superior a 500, tendo como base o trabalho desenvolvido pelo antropólogo Gabriel Banaggia.

Embora o segredo seja parte inseparável da liturgia dos rituais sagrados, a divulgação do xirê, como é chamado este gênero de cântico, faz parte do projeto Memórias das Cantigas do Jarê, nome pelo qual o candomblé nativo tornou-se mais conhecido.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo do governo federal.

Como a transmissão vem sendo realizada oralmente por gerações de adeptos do culto, a iniciativa de catalogar os chamados pode resultar em alguma variação, a exemplo da polêmica criada recentemente em torno de um louvor à orixá Nanã Buruku.

O jarê é resultado de uma mistura das crenças dos africanos escravizados pelos senhores das serras, para extração de diamante e carbonado, com os “caboclos” dos indígenas, primeiros habitantes da região, a maioria dos quais vítima de chacinas de grupos paramilitares (milícias) a serviço das famílias.

O terreiro, cujo nome oficial é Associação Filhos de Santo do Palácio de Ogum e Caboclo Serra, teve seu apogeu nos anos 1980, sob a liderança do babalorixá Pedro de Laura, pai de um dos principais ogãs (zeladores) da atualidade, Sandoval Barmen Amorim.

Os robôs atacam muito, mas isso não vai nem deixar eu perder meu equilíbrio, que é o que querem, e nem não permitir que eu descubra todo dia uma mentira nova que eles criam

Celebrando o acarajé

Dedicada a homenagear a história, tradição e ofício das baianas de acarajé, a Casa Mar – hub baiano de cultura, influência e tecnologias criativas – apresenta no dia 25 de maio, no IGTV do Instagram @casamar, a websérie ‘lê Acarajé’, um retrato sobre a vida e desafios de cinco mulheres protagonistas em suas comunidades e a sua relação com a religiosidade, família e ofício. Com roteiro e direção de Mariana Jaspe, e direção de fotografia de Lucas Raion, a websérie conta ainda com trilha sonora da Duo B.A.V.I. e produção de Gordo Calasans. Dividido em quatro episódios, a narrativa apresenta o trabalho das baianas sob diferentes perspectivas e como essas mulheres se descobriram na profissão: herança familiar, acordos coletivos, contato com a religiosidade etc.

Investimento no oeste

Com um aporte inicial de R$ 400 milhões em investimentos privados e a estimativa de promover mais de oito mil empregos diretos e indiretos, a Destilaria São Francisco vai instalar a terceira usina sucroalcooleira do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco, destinada à produção de etanol anidro e hidratado, ração animal e energia elétrica, no município de Barra. O compromisso foi firmado na última sexta-feira, via protocolo de intenções assinado com o governo do estado, por meio das Secretarias do Planejamento (Seplan) e de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Negócios internacionais

Foram prorrogadas até o dia 4 de junho as inscrições gratuitas para a primeira Rodada Internacional de Negócios do setor de alimentos e bebidas, entre empresárias da Argentina e da Bahia.

O encontro, inédito com esta proposta específica, é uma promoção da Câmara Empresarial de Comércio Argentina Bahia (Cecab), junto com o Consulado Argentino na Bahia e a Agência Argentina de Investimento e Comércio Internacional.

A rodada, planejada para acontecer 100% em ambiente virtual, está prevista para agosto, após a realização de criterioso processo de pré-seleção para as empresárias baianas interessadas no mercado argentino.

– O encontro de negócios entre empresárias argentinas e baianas é uma ação que visa promover um intercâmbio econômico com mulheres empreendedoras – disse a presidenta da Cecab, Alessandra Nascimento.

A ação conta com a parceria da Federação do Comércio (Fecomércio-BA), por meio da Câmara Estadual da Mulher Empresária e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).

Da Redação

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