Joana Angélica será homenageada
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove amanhã, junto com a Arquidiocese de Salvador, um ato em memória ao bicentenário da morte da abadessa Joana Angélica, uma das heroínas da guerra da Independência do Brasil, consolidada na Bahia, tendo entre seus episódios sangrentos o ataque dos portugueses ao convento da Lapa, no qual tombou a madre superiora, ferida por golpe de baioneta.
Morreu Joana Angélica no dia 20 de fevereiro de 1822, mesmo ano do Grito do Ypiranga, quando D. Pedro I proclamou a libertação do Brasil, embora somente em Dois de Julho de 1823, com a vitória dos baianos, o país tenha expulsado definitivamente os invasores de 1500. As circunstâncias do assassínio de Joana Angélica produziram forte indignação, levando os nativos, os escravizados e negros libertos, além de comerciantes e parte do clero e dos senhores de engenho, a organizarem as tropas baianas para enfrentamento dos lusitanos.
Às 8h30 de amanhã, serão colocadas flores no Memorial da Madre Joana Angélica pela turma do Curso “História de Salvador e do Recôncavo”, promovido pelo IGHB. Já às 10h está prevista a celebração de missa pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha, na Igreja do Convento da Lapa, local onde o corpo da freira foi sepultado e situado na avenida com seu nome, em homenagem à coragem de quem, aos 60 anos, desafiou os soldados inimigos.
Conteúdos – Para conhecer mais sobre uma das histórias mais importantes a fim de entender o perfil dos baianos, aos quais os brasileiros devem a confirmação da pátria livre, A TARDE publica na edição de amanhã conteúdos exclusivos, em gêneros reportagem e artigo, sobre o martírio da sóror Joana Angélica de Jesus.
Falei uma mensagem de paz. [A viagem à Rússia] Não foi para tomar partido de ninguém (...) Alguns levaram para um lado, ‘não devia fazer isso, não devia fazer aquilo’. Teve bastantes críticas
Gin com cacau e dendê
A cerveja e o vinho ganharam um surpreendente rival, com tendência a crescimento do consumo no período de cancelamento do Carnaval pelo segundo ano consecutivo. Trata-se do gin, mas não um gin qualquer pois tem a Bahia na garrafa, graças à utilização de essências de cacau e do dendê. A destilaria de onde originou-se a fórmula do primeiro gin baiano fica em Camamu, e é uma invenção das empresárias Érica Tanajura e Débora Borges, depois de adquirirem um pequeno alambique em Portugal, experimentando logo a seguir uma série de possibilidades até alcançar o produto final, denominado Tanajura Gin, já distribuído em pelo menos nove pontos de venda de Salvador e localidades da Estrada do Coco, entre bares e restaurantes.
POUCAS & BOAS
Na região oeste do estado ainda repercute a decisão da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, que nesta semana anulou bloqueio das matrículas 726 e 727, de terras rurais do município de Formosa do Rio Preto, determinado pela juíza Eliene Oliveira, da Vara Civil de Santa Rita de Cassia. Ao derrubar o despacho da juíza os desembargadores seguiram decisão anterior do Conselho Nacional de Justiça, que já tinha confirmado a validade das matrículas. A disputa por estas terras está em andamento há mais de duas décadas e desencadeou na Operação Faroeste.
O Projeto Sicer nos Bairros acontece hoje na praça dos Capuchinhos, bairro Conceição, em Itabuna, a partir das 9h. Com a meta de aproximar a gestão municipal dos empresários e comunidades, a iniciativa é da Secretaria da Indústria, Comércio, Emprego e Renda. Entre os serviços prestados hoje estão a oferta de crédito por instituições financeiras a microempreendedores, oficinas práticas para atender as demandas do mercado, informações e novas técnicas de trabalho com o uso da tecnologia.
Em Barreiras, pequenos produtores de 15 assentamentos de Reforma Agrária de cinco municípios do oeste baiano participam hoje da entrega simbólica de 987 documentos de Contratos de Concessão e Uso da Terra (CCUs). O evento, organizado pelo Incra/Bahia, começa às 17h no auditório do Hotel Solar das Mangueiras. O documento assegura os direitos e deveres do agricultor assentado e é o primeiro passo para chegar à titulação definitiva das áreas. A partir da próxima semana uma equipe do Incra vai iniciar a supervisão ocupacional dos lotes da região.