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Publicado quarta-feira, 12 de junho de 2024 às 0:00 h | Autor:

Legalização de planta ameaça saúde pública

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Imagem ilustrativa da imagem Legalização de planta ameaça saúde pública
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O crescimento significativo com a duplicação das vendas lícitas, alcançando um faturamento de R$ 150 milhões em 2023, coloca o mercado brasileiro de cannabis medicinal em rota de aceleração desproporcional ao efeito da planta.

O cenário descrito por uma das mais dedicadas empreendedoras do fitoterápico, a psicóloga Maria Klien, expõe, no entanto, uma preocupação incômoda para os coletivos baianos antiproibicionistas: a cidadania não estaria preparada para a legalização.

Segundo afirmaram à doutora Maria Klien, fontes confiáveis da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já estão em elaboração medidas para ampliar de 0,2% para 1% o princípio ativo tetrahidrocanabinol nos fármacos acessíveis.

Segundo a especialista na chamada “terapia canábica”, com mais este avanço, segue o país dando sinais de rapidamente poder liberar o consumo e o plantio, “mas aí está o perigo”, alerta a profissional de saúde.

-Precisamos de pelo menos dois anos para educar a população, pois o preconceito ainda é muito arraigado, e são os profissionais de saúde os responsáveis por esta orientação correta”, afirma Maria Klien.

Para a neuropsicóloga, a vitória do movimento “Legalize it” está próxima, no entanto, seria muito arriscado agora, porque a quantidade de jovens e adolescentes sem conseguir conter o uso incessante implica na produção de sequelas, algumas irreversíveis.

Segundo a doutora, países como Alemanha, Canadá, Holanda e Austrália fizeram bem a passagem da liberação do uso medicinal ao recreativo, mas o Brasil, por falta de educação da cidadania, pode seguir o caminho tortuoso da Tailândia.

Celebrando Zitelmann José

O professor de filosofia da Ufba, João Carlos Salles, é o palestrante de honra da sessão especial de amanhã, às 19 horas, na Academia de Letras da Bahia, em homenagem ao centenário do escritor Zitelmann José Santos de Oliva. Tido com um dos mais dedicados estudiosos da filosofia da linguagem, a partir dos conceitos de Wittgenstein, o professor João Carlos Sales ocupa a cadeira número 32, onde tinha assento o homenageado póstumo. O encontro, programado para o Palacete Góes Calmon, sede da ABL, no bairro de Nazaré, terá também um pronunciamento da filha do escritor, Maria Clara Oliva Pinho.

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