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Publicado quinta-feira, 29 de agosto de 2024 às 1:00 h | Autor:

Lourenço Mueller: amor por Kirimurê

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Arquiteto Lourenço Mueller, presidente da Fundação Aleixo Belov e secretário-geral do Grupo Kirimurê
Arquiteto Lourenço Mueller, presidente da Fundação Aleixo Belov e secretário-geral do Grupo Kirimurê -

De muitas formas se diz kirimurê, o “grande mar” dos tupis, a maior baía do Brasil e a segunda do mundo em extensão: kanto, karta, konjecturas, konteúdos, kontos, konversas e krônicas, todos os gêneros iniciados pela letra k, tomando como referência o primeiro nome do gigante marinho.

Esta foi a escolha criativa do arquiteto, urbanista, ambientalista, escritor e articulista da editoria de Opinião do jornal A TARDE, Lourenço Mueller, ao lançar, hoje, no Museu do Mar Aleixo Belov, 17 horas, no Santo Antônio Além do Carmo, seu terceiro livro, “Almanaque de Kirimurê”.

Trata-se de uma seleção de escritas criativas publicadas em jornais, ao exercitar a arte do cordel, da crônica, da resenha, da minibiografia e pensamentos sobre sua grande paixão, a Baía de Todos-os-Santos, a kirimurê dos povos originários.

O almanaque convida a uma navegação por histórias e narrativas de ficção dedicadas a este privilegiado pedaço do planeta, de uma beleza indescritível, em meio à riqueza da fauna e da flora marinhas.

– É uma grande injustiça e maior ainda o desperdício do potencial de Kirimurê, no limite entre a realidade e a ficção, tamanho o absurdo do desdém da coletividade por este lugar simplesmente ma-ra-vi-lho-so – disse, com todas as letras, o autor dedicado à defesa da pródiga natureza da baía.

Lourenço Mueller afirma ter sido “arquiteto, mas desaprendeu a arquitetura”, e diz sofrer por não poder realizar-se como urbanista, além de, na condição de pintor, não ter conseguido expressar sua crítica sobre a cidade e o mundo.

O livro é dedicado aos amantes do paradisíaco Porto da Barra: o autor já tem mais oito volumes prontos para irem à gráfica, planejando lançar um a cada seis meses, tendo como tema a sua amada Kirimurê.

Amado Jorge no colégio

O Colégio Estadual Manoel Devoto promove amanhã sua segunda feira literária, tendo como eixo temático “Amado Viver: explorando o mundo de Jorge”, em reverência ao escritor reconhecidamente mais capaz de representar em letras a baianidade profunda. A coordenação da feira planejou o trabalho com destaque para os projetos estruturantes, como forma de mobilizar o alunado e o corpo docente visando interpretar personagens e enredos dos livros de Jorge, traduzidos por um sem-número de países. São obras de artes visuais, documentários, teatro, dança, memórias e vídeos produzidos pelos alunos do colégio.

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