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Publicado quarta-feira, 29 de janeiro de 2025 às 0:20 h | Autor:

Mãe Yemanjá ganha presente em Paripe

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Imagem ilustrativa da imagem Mãe Yemanjá ganha presente em Paripe
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Sabendo-se do perfil reservado da orixá Yemanjá, avessa a pândegas excessivas e ingestão de bebida alcóolica, entre outras peraltices mundanas, os terreiros de candomblé e casas de umbanda do subúrbio vão promover uma celebração compatível com o necessário recato da deslumbrante encantada das águas salgadas.

O encontro na belíssima praia de Tubarão vem sendo organizado pela Rede Religiosa de Matriz Africana do Subúrbio (RREMAS), como alternativa à badalada festa do Rio Vermelho, frequentada por multidões nem sempre respeitosas às exigências da “santa fina”, esposa do Pai Oxalufã.

A nova opção de culto serve também para produzir um novo protagonismo em uma região de Salvador pouco divulgada, servindo a celebração como chamariz para aumentar a frequência, movimentar a economia e gerar efeitos multiculturais abrangentes.

Filhas e filhos de santo, equedis, ogãs, iyás e babalorixás marcaram de chegar 15 horas na orla do bairro de Paripe, com saída prevista do presente para Yemanjá às 16 horas.

A iniciativa tem também viés pedagógico, por incentivar a educação religiosa de admiração a todos os credos, sem ambição de querer ser o melhor, pois há espaço para todas e todos na grande casa da mãe d’água, os sete mares. Embora seja próprio dos ritos do candomblé, a celebração é aberta a adeptos de todas as religiões e até agnósticos também são bem vindos.

O cuidado com a higiene combina com o culto responsável a Yemanjá: os balaios foram produzidos a partir de material reciclado levando a sério o adjetivo “sustentável”, tantas vezes divulgado como poluente ideológico, sem correspondência do precioso conceito com o zelo de evitar sujar o mar.

Cineafro no Sesi Casa Branca

O cinema preto vai ocupar o Teatro Sesi Casa Branca, no Caminho de Areia, hoje à tarde, com a exibição de 14 curtas-metragens produzidos por jovens iniciantes na sétima arte. Trata-se da Mostra CineAfro Narrativas em Movimento, franqueada ao grande público, convidado a participar de rodas de conversa com os jovens cineastas afrodescendentes e indígenas. A boa onda cultural está programada para o período de 13h30 às 19h, servindo também de última etapa do projeto Cinerê – Circuito de Produção Audiovisual para novos cineastas negro, projeto idealizado pela produtora independente e multicultural baiana Pé de Erê Produções.

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