Mal dos viajantes não entra de férias
Confira a coluna Tempo Presente desta quarta-feira, 13

Vem chegando o verão e com ele os planos de viagens, algumas mais longas, e eis aqui o perigo por causa dos riscos de trombose, quando o sangue pode parar de fluir no “congestionamento” das veias: é a síndrome dos viajantes.
A denominação beira à poesia, mas segundo dados da Secretaria da Saúde da Bahia, somente este ano, 127 foram a óbito e mil precisaram ser internados, sempre com muito risco, por conta da natureza desta pane na circulação.
“Diferente de você, a trombose não entra de férias” é uma alusão fidedigna à ameaça de ocorrências, pois a afecção é associada ao sedentarismo, e longos períodos sentado em ônibus e avião requerem cuidados.
– É recomendável ao viajante levantar-se, de vez em quando, seja para ir ao sanitário ou mesmo dar uma andada e evitar ficar longos períodos parado, além de hidratar-se para afinar o sangue, como se diz no senso comum – afirma o médico angiologista Ronald Fidelis.
Em exemplo de didatismo, Ronald Fidelis compara a trombose ao leite quando “corta” e vira “coalhada”: o mesmo acontece com o sangue, quando coagula indevidamente impedindo o fluxo venal e levando a óbito.
A coagulação é saudável nos casos de corte na pele, gerando posteriormente o chamado “cascão” a fim de restaurar o tecido ou nos partos, quando impede o útero de seguir jorrando sangue, mas não nas tromboses.
Há profissões de risco, como rodoviários, operadores de telemarketing e caixas de lojas e supermercados, recomendando-se aos patrões e representantes sindicais acordarem para a necessidade de prevenção.
A formação dos trombos verifica-se com maior frequência nas pernas, enquanto dificilmente deixam de ser causa de morte quando ocorrem no coração e no pulmão.
Caratê Okinawa em festa
A Associação Okinawa vai comemorar seu décimo-primeiro aniversário com uma Copa no próximo domingo, às 9 horas, no Condomínio Riviera, em Lauro de Freitas. São cerca de 120 caratecas, todos da Okinawa, cujo nome presta homenagem à ilha chinesa cobiçada pelo antigo Império japonês, aliado dos nazifascistas na II Guerra.
– Aqui, acolhemos alunos do conjunto Pirajá a Alphaville, sem distinção de classe, unindo a juventude e também os veteranos pelos ensinamentos da arte marcial criada por Gichim Funakoshi – afirma o fundador e gestor da grande academia, Anderson Carlos Costa.