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Mineradoras criticam frete ferroviário

Publicado domingo, 21 de fevereiro de 2021 às 06:04 h | Autor: Miriam Hermes e Redação
A lista de minérios que poderiam ir de trem para o porto inclui quartzo, cobre, cromo, areia e argila, entre outros | Foto: Divulgação
A lista de minérios que poderiam ir de trem para o porto inclui quartzo, cobre, cromo, areia e argila, entre outros | Foto: Divulgação -

A polêmica em relação ao desempenho da concessionária VLI, na gestão da Ferrovia Centro-Atlântica, ganhou força com a questão da demanda entre Juazeiro, no Norte, do Estado, e o porto de Aratu.

Enquanto os dirigentes da empresa negam a procura pelo transporte ferroviário, foi registrada uma movimentação de 2,2 milhões de toneladas de minérios por rodovias no ano passado.

O cálculo é da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), tomando como base empresas mineradoras situadas nos municípios de Juazeiro, Jaguarari e Campo Formoso, região norte da Bahia.

Para o presidente da Mineração Caraíba, Manoel Valério, a revitalização da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é fundamental para reduzir os custos de transporte para a empresa.

– Antigamente, o nosso concentrado de cobre era escoado pela ferrovia. Mas o custo ficou simplesmente inviável em relação ao transporte rodoviário – disse Valério.

Alternativa – Mesmo com a via férrea passando por municípios com possibilidade de transporte até o Porto de Aratu, as empresas preferem levar o minério por rodovia, em razão do custo do frete cobrado pela concessionária VLI.

Segundo levantamento da CBPM, com base na estatística da Agência Nacional de Mineração, apenas o calcário produzido em Campo Formoso, importante produtor de cimento no estado, somou 1,1 milhão de toneladas.

A lista de minérios que poderiam ir de trem para o porto inclui quartzo, cobre, cromo, areia e argila, entre outros, no entanto, não vale a pena, no viés econômico, trocar o caminhão pelo trem, em razão dos preços cobrados pela ferrovia.

Economia na pandemia

A Federação do Comércio anunciou a realização de um debate, em ambiente digital, sobre as perspectivas econômicas 2021, considerando a possibilidade de maior mobilização de recursos para enfrentamento da pandemia.

Os temas a serem debatidos são as previsões para a economia baiana e brasileira para este ano e a utilização crescente do sistema Pix no comércio varejista. Estão convidados economistas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e da Fecomércio.

O evento online está previsto para o dia 25 de fevereiro, quinta-feira, às 9h30min, na plataforma da Microsoft Teams, com link distribuído pela assessoria da Fecomércio nos dias anteriores ao encontro.

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