Novos planos para a indústria do vestuário
Melhorar a comunicação entre os associados e estimular a criação de cooperativas e sociedades de indústrias de vestuários e artefatos de joalheria e bijuteria na Bahia são as principais propostas do novo presidente do sindicato do setor, Hari Hartmann.
O anúncio do plano de metas dá continuidade ao trabalho do antecessor, Waldomiro Araújo Filho, agora diretor do sindicato como delegado suplente, após a cerimônia de posse realizada ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no bairro do Stiep.
Hari Hartmann planeja também aumentar o volume de ações e dar mais visibilidade ao Condomínio Bahia Têxtil, central de negócios capaz de atrair empreendedores de várias regiões do estado.
O novo presidente afirmou ainda o empenho em aproximar os empresários ligados às diversas entidades do Sistema Fieb, como o Senai, Sesi, IEL e CIEB, tendo como um dos valores mais importantes a atuação firme em prol da sustentabilidade.
A cerimônia de posse contou com as presenças de expressivas lideranças dos empresários da indústria, como o presidente da Fieb, Ricardo Alban, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel.
Também marcou presença o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rafael Cervone, vice-presidente emérito da Abit, para quem o setor é “bastante complexo, pois vai das fibras naturais e sintéticas ao varejo”.
Já o presidente da Abit, Fernando Pimentel, destacou a força do sistema associativo presente nos sindicatos, dos quais depende o trabalho de conseguir construir propostas de desenvolvimento de políticas específicas para o setor, de acordo com cada região.
“A CPMF virou um imposto maldito, o presidente falou que não quer esse troço. Se ninguém quer, CPMF não existe. (...) Nunca foi a CPMF, sempre foi transações. Como tributamos isso?”
Paulo Guedes, ministro da Economia, defendendo proposta de criação de um imposto à semelhança da extinta CPMF, apesar das resistências enfrentadas dentro do próprio governo
SAC amplia rede
Os moradores de Pilão Arcado, município distante 781 km de Salvador, começaram ontem a receber os serviços de um Ponto SAC. A inauguração ocorreu na terça-feira com a presença do superintendente do SAC, Flávio Barbosa, representando o secretário Edelvino Góes. Este é o segundo equipamento entregue pela Rede SAC nesta semana na região norte do estado – o primeiro foi inaugurado em Remanso na segunda-feira.
A unidade vai funcionar de segunda a sexta, das 8h às 14h, e será possível emitir Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, CPF e Certidão de Antecedentes Criminais etc. O atendimento do SAC em Pilão Arcado irá alcançar mais de 130 mil pessoas, sendo quase 36 mil do próprio município, além dos moradores de Alegre de Lourdes, Barra e Buritirama
Resposta dos aterros
O empreendimento (central de aterros em Simões Filho), que possui licença prévia do Inema, não ameaça a reserva de Mata Atlântica e muito menos o manancial de águas da bacia dos rios Joanes Ipitanga. A Central de Tratamento e Valorização de Resíduos (CTVR) vai ocupar uma área de 30 hectares, em um terreno total de 163 hectares. Receberá resíduos domésticos e de serviços de saúde após tratamento com autoclave e não recepcionará resíduos industriais.
A preservação do meio ambiente é premissa nesse tipo de empreendimento, que terá o plantio de mudas nativas da região. A CTVR foi licenciada pelo Inema após análise criteriosa e terá monitoramento dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, além de todo o meio ambiente de seu entorno.
Além disso, o aterro será totalmente impermeabilizado com camada tripla de proteção do solo. A CTVR está de acordo com as premissas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a eliminação dos lixões nos municípios brasileiros.
Por fim, vale esclarecer que o empreendimento não tem qualquer relação com a morte do líder comunitário citado na nota.
Juazeiro assina TAC
O Município de Juazeiro firmou ontem junto ao Ministério Público da Bahia, compromisso para corrigir as irregularidades encontradas na estrutura e acomodações do estádio local, o Adauto Moraes. O objetivo é “garantir a segurança e a acessibilidade dos torcedores”.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi elaborado pelo promotor Alexandre Lamas da Costa e levou em consideração os relatórios produzidos pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e pela Central de Apoio Técnico (Ceat) do MP.