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Publicado terça-feira, 26 de novembro de 2024 às 4:00 h | Autor:

Ordep Serra abre portas da academia

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Murais de azulejos restaurados por Estácio Fernandes, localizados na Academia de Letras da Bahia
Murais de azulejos restaurados por Estácio Fernandes, localizados na Academia de Letras da Bahia -

Capoeiristas e representantes de blocos afro e de indígenas, entre outros integrantes de agremiações populares, avançam hoje no processo de ocupação da Academia de Letras da Bahia, graças ao acordo de apoio mútuo com o Instituto Reparação, dirigido pelo sociólogo Ailton Ferreira.

O presidente da academia, Ordep Serra, dá sequência, assim, a uma das principais diretrizes de seus quatro anos de mandato, a de “portas abertas”, promovendo uma série de ações para trazer as manifestações culturais tidas como "periféricas" para acolhimento dos imortais.

Nesta histórica gestão de Ordep Serra, o som do berimbau e de atabaques ecoou pela primeira vez na sede da Academia de Letras da Bahia, reduzindo o efeito de parte do ranço elitista supostamente associado a uma "cultura superior”, como estigma da trajetória da veneranda instituição.

A sucessão do filho de Xangô mais inquieto da academia terá como presidente, o escritor Aleilton Fonseca, tendo o vice, jurista Edvaldo Brito, para o próximo mandato de dois anos, conforme a vontade de 37 dos 39 eleitores da chapa única “ALB”.

Segundo o antropólogo Ordep Serra, ocupante da cadeira de presidente até março de 2025, a política de portas abertas traz para a academia coletivos como “Apombagem”, trazendo a chamada “periferia” para dentro da “literatura”, produzindo outro aspecto importante para entender sua gestão, a transversalidade.

- Temos artistas plásticos, como Juarez Paraíso, a quem dedicamos uma exposição virtual e outra flutuante, pela sede da academia; temos o pessoal da música, Maria Bethânia; artes cênicas, Cleise Mendes, portanto procuramos representar estes setores porque fazem parte da academia”, afirma Ordep Serra.

Poesia e conto na Ufba

A poesia e o conto contemporâneos terão destaque no Congresso da Universidade Federal da Bahia (Ufba) deste ano. Amanhã, estes gêneros literários serão debatidos na Sala 308 do PAF 3 (ao lado do Instituto de Letras da Ufba). A primeira mesa terá início às 8 horas, com encerramento às 9h30min. Terá como tema a poesia e a obra de quatro poetas baianos contemporâneos: Ângela Vilma, Décio Torres Cruz, Heloísa Prazeres e Rita Santana. A segunda está marcada das 10:30 às 12:00h e enfoca o conto contemporâneo na Bahia, com ênfase na obra de quatro contistas locais: Aleilton Fonseca, Carlos Ribeiro, Décio Torres Cruz e Dênisson Padilha Filho.

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