Oscar Paris volta ao trabalho de cronista
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Depois de sofrer 20 anos em 10 instâncias judiciais distintas, e sair vitorioso em todas elas, em processos movidos por uma articulação de dirigentes, cronistas, advogados e empresários, incomodados com seu desempenho, o jornalista gaúcho radicado na Bahia, Oscar Paris, pretende reunir a cidadania em um encontro virtual na próxima terça-feira.
O objetivo é retomar a carreira, após o longo período de assédio judicial, do qual foi defendido pelo escritório de Gileno Félix, parceiro musical de Lazzo Matumbi, e conhecido no meio político por sua luta junto a religiosos do Mosteiro de São Bento, em defesa de presos políticos durante o regime ditatorial mais recente.
No convite para a “live”, acessível pelo instagram @oscarparis, o jornalista vai abrir os microfones para quem queira manifestar-se sobre a contratação do primeiro treinador estrangeiro para a Seleção da CBF, o italiano Carlo Ancelotti.
Oscar Paris pretende também dar vez a todas as vozes na questão da preferência da cor da camisa da CBF, tomando como pressuposto a polêmica criada em torno da possibilidade da volta da camisa vermelha, utilizada pela primeira vez em 1917.
– A ideia é poder, agora, voltar a ocupar-me do que gosto de fazer e recuperar de onde tive de parar, quando estava no melhor momento de minha carreira – afirma Oscar Paris, ex-colunista “Gol de Placa” do suplemento A TARDE Esporte Clube (ATEC), tendo a honra de substituir Armando Oliveira, após a morte do cronista titular da primeira formação da editoria de esportes renovada em agosto de 2003.
Outro tema a ser debatido pelos futebolistas, agora pela internet, é a questão do VAR, equipamento a cada jogo menos confiável por interpretações controversas.
Cidadania quilombola
Moradores do Quilombo do Poço, em Antônio Cardoso, foram beneficiados no último dia da 3ª Semana Nacional do Registro Civil – “Registre-se!”, mutirão de acesso à documentação básica coordenado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). O foco foi a emissão de segunda via gratuita de certidões para a população vulnerável.
O conselheiro José Edivaldo Rocha Rotondano, membro do CNJ, acompanhou a desembargadora Pilar Tobio de Claro, corregedora das comarcas do interior do TJBA, na entrega dos documentos. A desembargadora se disse “encantada” pela alegria e hospitalidade dos beneficiados pela ação.
Recoloca+ reinsere trabalhadores 50+
Recolocação profissional de pessoas com 50 anos ou mais, unindo acolhimento, desenvolvimento pessoal e atualização tecnológica. É esta a premissa do Recoloca+, projeto gratuito ofertado por Bruno Sena, Gabriel Lousado, Matheus Mattos e supervisionado pela professora Dra. Laila Carneiro, do Instituto de Psicologia e Serviço Social da UFBA. A ideia é auxiliar as pessoas no processo de reinserção ou recolocação no mundo do trabalho, promovendo autoconhecimento, capacitação digital e estratégias personalizadas de busca ativa por oportunidades. Interessados devem se inscrever por meio do link: https://abrir.link/NNLXX
Vitória da cultura do reggae
Um dos principais líderes do reggae baiano, e também um de seus pioneiros, Albino Apolinário tem a satisfação de anunciar para seu público a “requalificação” da Praça do Reggae, no Centro Histórico.
As obras de reforma esperam agora a entrega do projeto executivo feito pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).
Albino não promete, mas bem que os regueiros guerreiros de hoje e de outrora mereciam a reedição dos primeiros cravinhos.
O trabalho de recuperação da Praça do Reggae começou com um dos fundamentos da democracia, a participação popular, com uma consulta pública feita em abril.
–É um avanço para a comunidade regueira local. Há anos lutamos para que esse espaço seja valorizado como merece, e ver esse processo finalmente sair do papel renova nossas esperanças. Queremos que a praça volte a ser um ponto de encontro, cultura e resistência – afirma Albino Apolinário.