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ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 14 de novembro de 2024 às 1:00 h | Autor:

Paulo Motta é contra fim do sistema 6x1

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Paulo Motta
Paulo Motta -

Os profissionais contratados em regime de seis dias de serviço por uma folga na semana seriam os menos interessados no fim deste modelo utilizado no Brasil, especialmente no setor de serviços e no varejo.

Pelo menos, este é o resultado da análise da proposta, por parte da área jurídica do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), alinhando-se ao posicionamento contrário de alcance nacional por parte das entidades do setor.

A proposta em trâmite tem como argumento o fato de aos trabalhadores restar pouco tempo para a vida em família e no lazer, pois conforme é estabelecido atualmente, praticamente os contratados repousam o suficiente para voltar ao trabalho, favorecendo o acúmulo de capital.

No entanto, de acordo com o estudo divulgado ontem pelo presidente do Sindilojas, Paulo Motta, representando 12 mil empresários filiados, ficariam ameaçados os postos de trabalho, totalizando hoje 124 mil comerciários, e então, os prejuízos seriam incalculáveis.

- Isto é uma completa loucura, gerar desemprego, prejudicar a classe trabalhadora e onerar o custo do trabalho”, critica Paulo Motta.

Segundo o dirigente de 76 anos, o “escore” não importa se “6x1, 5x2 ou 4x3”, pois resta verificar o tamanho da irresponsabilidade, pois conforme Paulo Motta, “o próprio trabalhador perderá seu emprego e terá a renda diminuída pois dificilmente os lojistas terão como propor melhorias salariais”.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), ao reduzir as jornadas semanais, pode prejudicar o principal objetivo da mecânica de mercado, pois a extração dos excedentes em horas de trabalho permite ao lojista alcançar a tão propalada “prosperidade” devido aos lucros.

Giro mundial da Solisluna

Começa neste feriado 15 do Dia da Proclamação da República no Brasil a 11ª. Feira Internacional do Livro Infantil China, programada para Xangai, com a participação de uma editoria baiana, a Solisluna.

O acesso ao encontro na China foi possível graças ao reconhecimento do trabalho da Solisluna em uma etapa anterior, a Feira do Livro de Bolonha, Itália, ao destacar as melhores editoras em atividade.

O certame funciona como um “Mundial” das editoras, destacando-se as campeãs em cada grupo, distribuídas por África, Ásia, Europa, Oceania e as três américas, do Norte, Central e do Sul.

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