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Por Da Redação, com Paulo Leandro e Miriam Hermes

ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 25 de abril de 2025 às 4:20 h | Autor:

Pena de ‘Cansanção’ arde em fraudadores

Confira a coluna desta sexta

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Prefeitura de Cansanção
Prefeitura de Cansanção -

Cansanção é o nome de uma temida folha superdotada de espinhos e capaz de causar dor e sofrimento no simples contato com a pele humana, mas é também como se chama o município paupérrimo lesado por gestores daninhos.

O juiz federal Fábio Moreira Ramiro condenou seis destas espécies nocivas à sociedade a pena acumulada de 70 anos de detenção puxando a fila de presidiários o ex-prefeito Ranulfo Gomes e seus cúmplices.

O grupo direcionava licitações públicas para empresas de fachada ou ligadas ao próprio prefeito, com o objetivo de desviar verbas da educação, saúde e outras áreas das quais o povo é carente. O montante desviado ultrapassa R$ 26 milhões.

Embora pudesse agravar o crime, por conta da dimensão da vilania, o Indíce de Desenvolvimento Humano cansançaoense é tão baixo quanto difícil de encontrar nos rankings de institutos confiáveis.

Ou seja, a gangue de seis condenados locupletava-se em alta, enquanto a maior parte de seus 37 mil conterrâneos passavam fome ou entregavam-se à bebida alcóolica e outros males, por falta de condições de uma vida digna.

A organização criminosa escolheu executar um esquema milionário de desvio de recursos públicos, incluindo fraude em licitações, mecanismo legal cada vez mais utilizado para fins ilícitos.

Além de Ranulfo, foram condenados Gabriel Santos de Oliveira; Adriana Lima da Silva; Milton Neves de Oliveira; Azilmário Andrade; e Lourival José dos Santos.

Resta à assessoria da Justiça Federal informar como será ressarcido o dinheiro tomado ao cofre público; e resta aos legisladores verificar se não há como agravar estes crimes, pois lesar municípios empobrecidos é coisa dos mais capazes malfeitores.

Nova obra de Ordep Serra

Tido como frágil animal alado de talento canoro e plumagem bela, o pássaro é um animal de poder para o xamanismo, filosofia de indígenas americanos, poder este multiplicado quando se torna tema de livro do escritor, antropólogo, artista plástico e intelectual de alta proa Ordep Serra. Dia 3 de maio, Ordep vai lançar seu novo livro de poemas, A um Pássaro de Mim, na Cervejaria ArtMalte do Rio Vermelho, às 3 da tarde, em encontro literário aberto ao público. Só estar “a um pássaro de Ordep” já vale a presença, pois além de helenista conceituado, tem um sem-número de serviços prestados à pesquisa da Bahia.

POUCAS & BOAS

Em Camaçari acontece hoje a primeira etapa da nona edição do projeto ‘Era Uma Vez… Brasil’ com foco nos professores de História do oitavo ano do ensino fundamental. Com início às 8h, o tema de hoje é ‘Trajetórias e contextos: existências negras e indígenas na história do Brasil’ com a pesquisadora Sheyla Trapiá. Além de escolas de Camaçari, o projeto contemplará unidades de educação fundamental em Salvador, Jacobina e Mata de São João, e de municípios de outros três estados.

‘Garimpeiro de Palavras’, de Everaldo Soares e ‘Que preto é esse’, de Roberto Gomes são alguns dos livros a serem lançados hoje na 4ª Feira Literária de Andaraí. O evento foi aberto ontem com o tema ‘Narrativas e Oralidades na Serra do Sincorá’, com programação até amanhã. A realização é do Ponto de Cultural Abassá de Oxalá e conta com diversos apoios como da prefeitura local, universidades, grupos culturais, Fundação Pedro Calmon, dentre outros.

O lançamento de ‘Leveza de Haikai’, das escritoras Antônia Prado, Márcia Rasia e Marilde Guedes encerra a programação da Academia Barreirense de Letras na 1ª Festa Literária Intercultural da bacia do Rio Grande. O documentário ‘Choro no céu – As mulheres dos acordes dos bandolins’, de Carol Pamplona, é uma das atrações do palco principal, que durante todo o dia desfila artistas da região, como o show cênico musical ‘Vai sem medo’, de Maurício Faísca e o encerramento com Bosco Fernandes.

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