Ponte tem proposta de nome Maria Felipa
A indicação de projeto ao governo do estado aumentou as chances de a ponte Salvador-Itaparica ganhar a denominação de “Maria Felipa”, em homenagem a uma das principais lideranças femininas na vitória sobre Portugal pela Independência do Brasil.
O projeto visa praticar justiça reparadora ao fortalecer a memória da guerreira de raiz africana, reconhecida por historiadoras como a mulher capaz de organizar batalhões de outras moradoras da ilha de Itaparica para atacar os portugueses.
Entre as estratégias de mobilização, como não dispunham de armas convencionais, as itapariquenses teriam utilizado-se de folhas de plantas de efeito incômodo, como cansanção, com as quais surraram os “gajos”, depois de atraí-los em locais ermos.
A iniciativa de nomear a ponte de Maria Felipa partiu da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, da Câmara de Vereadores de Salvador.
-Este projeto é de suma importância tendo em vista a necessidade de valorização dos heróis e heroínas nacionais, das lutas abolicionistas, da história e da representatividade do povo negro, dando ênfase à participação feminina, que geralmente sofre tentativa de apagamento”, explica a vereadora Marta Rodrigues, autora do projeto.
A resistência proporcionada pelas ações de Maria Felipa e suas companheiras de luta vem sendo atualizada no Brasil contemporâneo devido à necessidade de repudiar a misoginia e o racismo praticados ilegalmente inclusive por autoridades federais.
A reivindicação pelo reconhecimento da importância da marisqueira e pescadora Maria Felipa de Oliveira partiu da Coordenação Nacional de Entidades Negras, entre outros movimentos sociais.
“[Arthur Lira é] o
verdadeiro líder do
governo, que tenta
viabilizar a ressurreição
turbinada do
presidencialismo de
corrupção, que é o pilar
do pacto celebrado
entre o Centrão e
Bolsonaro”
Christian Lynch, cientista político, em entrevista ao Estadão sobre o uso do chamado “orçamento secreto”
Presidente da CNU na Bahia
O presidente da Central Nacional Unimed (CNU), Luiz Paulo Tostes Coimbra, visita hoje a Bahia para a realização de uma série de reuniões estratégicas. A vinda integra o novo momento da empresa, que inclui a definição de metas ambiciosas e novos projetos para 2022. Maior cooperativa do Sistema Unimed e uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, a CNU investe na promoção de conexões como um dos pilares de atuação do ‘Sistema Unimed 2021’, com o propósito de efetivar uma real integração e promover um planejamento robusto de desenvolvimento e de crescimento das cidades em que atua. O roteiro inclui visitas a Alagoinhas, Feira de Santana e Salvador, levando ações que beneficiem clientes, profissionais da saúde, parceiros e a comunidade de cada região.
Diálogos industriais da Fieb
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) anunciou ontem a realização de dois encontros neste mês de novembro, dentro da Série Diálogos Industriais Virtuais, com o objetivo de debater temas relevantes para o setor. Os teledebates de inscrição gratuita têm a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), bastando aos interessados fazerem a inscrição pela internet. Mais informações pelo Whatsapp Fieb Atende no número (71) 98165-8941.
POUCAS & BOAS
O trabalho desenvolvido pelo programa de extensão da UFRB, Ramo Estudantil IEEE UFRB, será apresentado hoje aos alunos ingressantes a partir das 19h. Com 5 anos de atuação, a iniciativa conta com mais de 70 estudantes voluntários do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC) e do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS). No evento novos alunos interessados poderão fazer a inscrição para participar do programa.
O ônibus da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) Itinerante, que está em Itaberaba desde ontem, permanece na praça JJ Seabra até às 17h de hoje com uma equipe multidisciplinar. A delegacia móvel recebe registros de ocorrências e faz orientações, além de desenvolver atividades integradas com o Centro de Referência e Atendimentos à Mulher (CRAM) da cidade. A iniciativa tem apoio da Secretaria municipal de Ação Social e Cidadania.