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Tempo Presente

Por Da Redação, com Paulo Leandro

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 03 de julho de 2025 às 3:30 h | Autor:

Praia dos Artistas tem comitê de tombamento

Confira a coluna Tempo Presente desta quinta-feira

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Praia da Boca do Rio
Praia da Boca do Rio -

Gilberto Passos Gil Moreira, o Mano Cae e dezenas de outros talentos autênticos das artes baianas receberão nos próximos dias um convite muito especial, embora tardio, para apoiarem o recém-criado Comitê Pró-Tombamento da Praia dos Artistas, como patrimônio material e imaterial da Bahia. Encontro do último barraqueiro, popularmente aclamado como “seu Moqueca”, com primeiros integrantes do grupo pró-tombamento aconteceu, ontem.

Localizada por trás das dunas da Boca do Rio, a Praia dos Artistas atuou como incubadeira de hábitos comportamentais hoje consolidados, como o amor-livre; top-less, importante para a libertação da mulher; tatuagens, piercings, brinco para homens, pluralidades em geral e atitudes antiproibicionistas partiam da barraca de Aloísio para toda a Salvador.

– Tudo o que conquistamos hoje está ali, a luta feminista, LGBTQIA+, antiespecista e antirracista, ah, e também antiproibicionista, como podemos ignorar o papel deste lugar tão especial? – indigna-se até hoje, seu Moqueca, o gestor do revolucionário enclave, enquanto seu idealizador, de pré-nome Aloísio, mantém a salvaguarda de todo o esquisito e improvisado mobiliário, além de peças de arte produzidas a partir de vegetação vítima de queimada.

A atração da fauna desobediente, entre 1970 e 2011, incluía o gosto pelas belas artes, transformando a barraca em ponto de convergência atraindo turistas de outros estados e também do exterior.

O Comitê de Tombamento já começou a coletar os contatos virtuais dos primeiros interessados em participar da luta, bastando pedir inscrição na rede articulada inicialmente por jornalistas e ex-frequentadores, bastando enviar mensagem para @praiadosartistas.

Festa Literária de Ilhéus

A 8ª edição da Festa Literária de Ilhéus (FLI) será realizada entre os dias 29 e 31 de julho e vai homenagear nomes expressivos da literatura e cultura do sul da Bahia, como Sosígenes Costa, Elvira Foeppel, Jorge Medauar, Adonias Filho, André Rosa e Mestre Virgílio. A programação do evento, coordenado pela Comunidade Tia Marita em parceria com a Editus – Editora da UESC, é gratuita e tem foco na valorização da literatura regional. As atividades acontecem em espaços do centro histórico, como o Teatro Municipal, Praça Pedro Mattos, Praça Dom Eduardo e Rua Jorge Amado, reunindo autores, leitores, estudantes e artistas.

Super-zine Raul de Todos

O lançamento de uma edição do super-Zine digital Raul de Todos, com a participação de raulseixistas de múltiplas faixas etárias, de crianças a idosos, é a mais nova oportunidade de debate dos conceitos de “sociedade alternativa” e “Novo Aeon”. São dois dos fundamentos mais relevantes para admirar o legado de Raul Seixas, tendo recentemente completado 10.080 anos de nascimento, considerando a idade autoproclamada em vida pelo cantor e compositor somada a idade registrada na certidão de nascimento físico. Nascido numa casa da Avenida Sete, em 28 de junho de 1945, o cantor e compositor segue sendo mais cultuado fora da Bahia, como ocorreu em sua trajetória de vida, acolhido com carinho pelos público paulistano.

O super-zine digital, editado por José Nogueira, criador do Cidão Raul Rock Club, vai abordar, nesta edição histórica, o tema “Raul Seixas e Raulzito sempre foram o mesmo homem”. A pauta foi definida pelos próprios autores dos textos e o envio dos conteúdos passou pelo crivo de José Nogueira, ao produzir a inusitada revista digital. O fundamento da “metamorfose ambulante” será o destaque da próxima edição.

– Nosso zine pretende manter o pensamento de Raul vivo e em movimento, como foi sempre a sua vontade – afirma José Nogueira.

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo anunciou ainda para este mês, uma exposição cuidada com muito carinho, com o detalhe da primeira luvinha do bebê Raul ao violão presenteado pela mãe, dona Eugênia.

A série “Eu sou” foi lançada em plataforma digital, numa nova tentativa de interpretar a história de vida pautada por uma constante metamorfose ambulante.

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