Pré-candidatos em ‘clássico’ de ideias
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Na impossibilidade de uma “democracia direta”, na qual todo e qualquer cidadão teria direito a voz nos debates públicos, a alternativa é fortalecer a democracia representativa, como é o caso de iniciativa anunciada por empresários baianos.
A louvável estratégia de reunir pré-candidatos à prefeitura de Salvador, na próxima segunda-feira, dia 29, partiu das mais atuantes entidades dos empresários lojistas, dos agricultores e pecuaristas, dos industriais e dos investidores em mobilidade.
O encontro, programado para o Teatro Sesc Casa do Comércio, é resultado de cuidadoso planejamento tendo como uma das protagonistas a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-Ba).
Também contribuem para o sucesso da empreitada a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e a Federação das Empresas de Transportes dos Estados da Bahia e Sergipe (Fetrabase).
Gesto – Além de fortalecer a “democracia representativa”, ajudando o Brasil a resistir a tentações de outras propostas de governo, os empresários vão também se fazer ouvir, ao apresentarem sugestões para o próximo prefeito. Em gesto simbólico indicativo de união do chamado “setor produtivo”, o presidente da Fecomércio Kelsor Fernandes estará acompanhado dos colegas da Faeb, Humberto Oliveira; Carlos Henrique Passos, da Fieb; e Décio Barros, da Fetrabase.
Os quatro dirigentes, juntos, vão fazer chegar às mãos dos pré-candidatos uma agenda de sugestões de políticas públicas e ações.. O documento, intitulado “Agenda do Setor Produtivo”, destaca os “entraves enfrentados pelos setores para empreender na capital e as possíveis soluções para esses problemas”.
Mina dos imóveis em Itapuã
Jaguaribe, Alphaville, Patamares, Stella Maris, Piatã e Itapuã são os bairros de Salvador de maior fatia no volume de negócios gerado nos três primeiros meses de 2024. Os dados divulgados pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba) indicam quase 20% dos imóveis, precisamente 149 residências entre os 1.268 contratos assinados na cidade. Passou dos R$ 530 milhões o acumulado no período, sinalizando para as incorporadoras o “mapa da mina”, devido à valorização dos bairros, tendo em comum o fato de terem uma oferta de serviços compatível com a localização à beira-mar.