Projeto capacita mães jardineiras
Confira a coluna Tempo Presente deste domingo
O Projeto Mulheres e Mães Jardineiras, coordenado pela doutora Eliane Nunes, anunciou para o próximo dia 28, às 20h, o próximo encontro visando o ensino do cultivo de plantas voltadas para uso terapêutico.
A ideia, restrita exclusivamente a "elas", é a de “semear saúde”, com a escolha de vegetais apropriados e como se dá o manejo, impulsionando, assim, o hábito de uma vida saudável e imune a receitas de medicamentos industrializados.
De acordo com conteúdo divulgado na internet pela doutora Eliane Nunes, o projeto vem sendo construído pela Clínica e Pesquisa em Psicanálise e Psiquiatria (Clepp).
– É com grande entusiasmo que apresentamos o primeiro de uma série de encontros – afirma a profissional de saúde mental.
A participação no encontro de abertura é gratuita, com inscrição pela plataforma Sympla, mas o certificado terá um custo de 50 reais, como forma de juntar dinheiro para próximas ações do projeto voltado para a formação de jardineiras.
O cultivo e manejo da primeira planta medicinal a ser trabalhada com as mães e mulheres jardineiras destacam a cannabis sativa, cujo uso terapêutico tem sido acelerado no Brasil, com importação de remédio, produzido nos países de mentalidade mais desenvolvida, graças ao aval de cientistas e apoio de lideranças políticas do campo progressista.
– É uma planta com uma rica história e propriedades medicinais comprovadas. Apesar da crescente legalização em diversos países, ainda existem muitos desafios a serem superados no que diz respeito à sua utilização terapêutica e ao cultivo doméstico – afirma a organizadora da capacitação, Eliane Nunes.
Encontro sobre os migrantes
A articulação entre migrantes, refugiados e órgãos representativos destes grupos sociais avança mais um importante passo em Salvador, com a realização de uma conferência livre, de alcance nacional, dia 29. O tema “Crise Climática e cooperação na educação” será debatido entre os mais relevantes na adesão de novos associados e associadas à rede mundial construída com a dedicação obstinada de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A Conferência Livre Nacional está programada para a Faculdade de Direito, situada entre o Vale do Canela e a Graça, com horário de início das palestras e diálogos para as 10 horas.
POUCAS & BOAS
O evento virtual de apresentação do I Ciclo de Debates da Associação Brasileira de Arte Rupestre acontece amanhã com a participação da arqueóloga da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Fernanda Libório Ribeiro Simões. A região oeste, assim como outras localidades da Bahia, tem farto material arqueológico, foco de diversos estudos acadêmicos. Com início às 19h, o evento conta ainda com a arqueóloga da Universidade Federal do Piauí, Ana Luíza do Nascimento.
O Parque Vida Cerrado lançou nesta semana o Relatório de Sustentabilidade – ciclo 2022/2023, com os resultados dos impactos das atividades da instituição nos aspectos ambientais, sociais e de governança. Criado pela Galvani Fertilizantes na zona rural de Barreiras, o local já beneficiou um público superior a 30 mil pessoas em mais de 10 projetos voltados para a educação socioambiental e contribuiu para a restauração de mais de 135 hectares. Fazem parte do projetos executados, a produção e distribuição de mais de 200 mil mudas nativas do Cerrado.
A Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste (AMMO) é um marco na história de Luís Eduardo Magalhães e o prédio da instituição, na região central da cidade, será reformado e ampliado, mantendo a biblioteca e a área de bocha, esporte muito praticado pelos imigrantes sulistas. O projeto reúne a diretoria da associação e a prefeitura local, com previsão de contar com centro comercial com lojinhas, área de alimentação, área destinada para cursos de artesanato e o memorial da Cidade, que deve reunir fotos e objetos históricos.
da redação, com Miriam Hermes