Rede ajuda prover inclusão esportiva
Projeto acolhe crianças e jovens com acesso restrito a material esportivo e equipamentos para a prática de jogos coletivos

O Projeto Craque Cidadão, desenvolvido pelos irmãos Brito (Edmilson e Edmundo), no Nordeste de Amaralina, será um dos primeiros inscritos de Salvador na Rede CT – Capacitação e Transformação.
O interesse em participar veio logo ao saberem os gestores do objetivo da rede em apoiar projetos com este perfil de acolhimento a crianças e jovens com acesso restrito a material esportivo e equipamentos para a prática de jogos coletivos.
A percepção dos idealizadores da rede é a de necessidade de instruir os gestores das organizações da sociedade civil com o objetivo de descentralizar os recursos concedidos pela Lei de Incentivo ao Esporte.
O apoio visa espalhar a verba pública, graças a democratização do acesso: a mentoria não tem custo para as organizações e contemplou, somente em 2024, um total de 577 agentes sociais esportivos.
Para tornar-se apto a disputar os recursos, os gestores fazem uma corrida de obstáculos burocráticos, nem sempre fáceis de saltar, pois não é raro o responsável sequer ter facilidades com as letras e os números.
- Ampliar as oportunidades de formação significa para a gente contribuir com a mudança de perspectivas de vida de pessoas em sua maioria em vulnerabilidade social”, afirma a gerente do projeto da rede CT, Gigi Favacho.
Os territórios preferenciais a serem alcançados são aqueles ainda à margem de políticas públicas de desenvolvimento social, levando força, portanto, a comunidades fragilizadas.
Segundo Gigi Favacho, mais de R$ 63 milhões podem ser captados e convertidos em desenvolvimento, ampliando o quantitativo de 322 instituições atuando para transformar 176 mil beneficiários diretos, em estimativa atualizada.
Canoagem polinésia
Faltam dez dias para o campeonato brasileiro de canoagem polinésia, com a chegada a Salvador de 800 canoístas de todo o País para a competição programada nos dias 29 (aniver da capital baiana) e 30, com largada na Marina da Penha, na Ribeira. A “canoagem polinésia”, chamada “va’a” na língua original da etnia maori, é uma herança dos povos vítimas de invasão por parte de britânicos na Nova Zelândia, na Austrália, no Taiti e Rapanui (ilha da Páscoa), entre outras. Os canoístas vão percorrer distâncias de 8 a 16 quilômetros em rotas dentro das águas da Baía de Todos-os-Santos (“kirimurê” em tupi).
POUCAS & BOAS
- ‘Olhares Botânicos’ é a mostra que reúne trabalhos produzidos pelos alunos do curso de ilustração científica da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e agita o Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAf), Campus Jorge Amado até o final deste mês. Os trabalhos foram orientados pelo ilustrador científico do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Antônio Bispo, cujas obras também estão expostas.
- A 2ª escuta pública do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) em Ibotirama movimenta hoje o Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Odontina Laranjeira de Souza, no bairro São Francisco. Aberto para a população e com início às 13h, o evento visa o compartilhamento de informações sobre os resultados da execução do projeto na cidade. Também serão coletadas informações e dados que permitam a identificação de modificações percebidas pela comunidade, como resultado dos ofícios e recomendações emitidos pelo MPF.
- A Academia Barreirense de Letras (ABL) abriu ontem as inscrições para autores que queiram participar com lançamentos da 8ª edição da Festa Literária Internacional de Barreiras (Flib), com o tema ‘Literatura Ribeirinha, histórias e raízes’. Os lançamentos acontecerão entre 22 e 24 de maio, no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha, perímetro do festival literário. Inscrições através de formulário eletrônico, que deve ser acessado no portal da instituição.